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sábado, 26 de setembro de 2009

Nossa história está se perdendo. O que aconteceu com o Hino Nacional?

Quando comecei a estudar a escola se chamava Grupo Escolar.

A Professora do meu primeiro ano era muito simpática e atenciosa. As outras, com uma exceção para a do terceiro ano, eram bem pouco humoradas. Só que foi no 2o ano que comecei a aprender mais sobre os hinos cívicos (Hino Nacional, Hino à Bandeira, Hino à Independência, etc).

Algumas palavras ficaram em minha lembrança. Antes, entretanto, conheça a letra da introdução ao Hino Nacional Brasileiro:


As palavras que me surpreendiam, em meus 8 anos de vida bem vividos para a época, eram: "Eia Sus..."

Passados mais de 50 anos recebo a informação sobre uma letra que foi retirada da parte introdutória do Hino Nacional Brasileiro.

Neste vídeo há a informação que tinha perdida em minha memória de criança. Nele a santista Senhora Ana Arcanjo mesmo com uma certa idade de vida nos mostra uma perfeita memória de tudo. Parabéns à Sra. Ana (muito mais que um anjo, conforme seu próprio sobrenome)! Que todos atendamos aos seus pedidos.

Quando a ideologia é maior que a racionalidade

"As massas não buscam a reflexão crítica: simplesmente, seguem suas próprias emoções. Acreditam na teoria da exploração porque ela lhes agrada, não importando que seja falsa. Acreditariam nela mesmo que sua fundamentação fosse ainda pior do que é". (Eugen von Böhm-Bawerk  1851-1914)
As manchetes nos dão informações sobre a forma de vida que está ocorrendo na embaixada brasileira, em Honduras. A Revista Veja apresenta sua matéria destacando o pesadelo do lado brasileiro, acompanhado da inconsequente atitude de Zelaya e o oportunismo de Chaves.
Tudo numa única matéria!
Como podemos ser, em termos de diplomacia, tão "inocentes"? Se é que a palavra "inocente" cabe aos "líderes" brasileiros...
Lembro-me de minha infância... quando a teimosia e as brigas de rua tinham idade para acabar; ou seja: enquanto "moleques" eram admitidas; depois de algum tempo, já no ginásio, ninguém mais disputava "no muque e nos socos" qualquer ideologia que pudéssemos ter tido.
Havíamos atingido a idade onde a racionalidade começava a funcionar...
Que pena que os governantes dos países sulamericanos ainda não tenham chegado a esse momento...
Chamar de infantilidade pode qualificá-los como imaturos e irresponsáveis; e, até mesmo, acharmos graça (brasileiro gosta de achar tudo engraçado e ri de sí próprio muito facilmente). Não nos tira a responsabilidade e as consequências.
Admira-me, também, a inocência desse tal Zelaya. Será que imaginava que tudo estaria acabado quando ele (sabe Deus como) entrou na embaixada com mais um monte de gente.
Palhaçada!
Claro que deve ser condenada a "prática de golpes"; sempre tão comum nas repúblicas das bananas. Só que há maneira certa para se propor esse tipo de condenação.
Do jeito que foi feito, por "comando" das "lideranças" do governo brasileiro, não passou de atitude de quem só pensa em "dar banana" à racionalidade...

sábado, 19 de setembro de 2009

Quando o "Mais" resulta em "Menos" - 1a Parte


Será que com Lupa fica mais fácil enxergar?


Normalmente buscamos alcançar "mais com menos". Essa é a regra natural para as ações que julgamos estarem alinhadas com a lógica da economia e da própria vida.


Há fatos, entretanto, que seguem o oposto. Conseguem, obtendo "Mais" realizarem "Menos". Bem menos!


Buscarei alinhar apenas alguns deles, pois acredito que existam muitos mais nas ações impensadas (?) de nossos governantes.


Na carga tributária de máquinas industriais
A indústria brasileira de máquinas operatrizes enfrenta grande dificuldade na colocação das mesmas nas pequenas indústrias que existem, praticamente, em todas as cidades.


Para que se visualize o processo a que me refiro, imagine uma indústria que vende máquinas para padarias e o comprador uma padaria igual a tantas que conhecemos. Claro que cada um de nós entra no negócio quando compramos cada pãozinho...


A carga tributária incidente na venda - que representa, normalmente, 40% do preço total do bem - limita a capacidade de sua aquisição pelas empresas que têm:
  • dificuldade de conseguirem financiamentos oficiais, com menores taxas e melhores prazos de pagamento;
  • normalmente estão em sistemas tributários que inviabilizam a recuperação, ainda que parcial, de alguns dos tributos incidentes na operação, tais como: ICMS, PIS, COFINS, IPI; CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO; IMPOSTO DE RENDA. Em outras palavras: o valor do tributo pago na aquisição é um custo da indústria que terá de ser repassada nos preços de venda ou deduzida da margem operacional da Indústria;
  • menor quantidade de postos de trabalho, tanto na indústria de bens como nas pequenas indústrias (ou em uma padaria, que estamos usando como exemplo).
A indústria nacional de máquinas vende seus bens para a produção por um valor que representa quase 2 vezes o investimento necessário aos industriais. Por isso elas têm reduzidos suas vendas.


Nesse caso o MAIS de nossa questão representa o "ganho" obtido pelo Governo (Federal e Estadual, em especial), já que os impostos não serão abatidos para as necessárias compensações e equalização da carga tributária devida pela sociedade. Sim. No fundo esse imposto arrecadado a MAIS será suportado pela sociedade.


Se houvesse uma suspensão de tributos na comercialização desses bens de produção com certeza teríamos:
  • menor valor da venda do bem. A redução seria da ordem de 40%, aproximadamente;
  • a indústria de máquinas teria maior facilidade de venda de seus bens e, por isso, teria mais empregados e estabilidade em sua continuidade;
  • maior facilidade na obtenção do crédito menor, necessário para a aquisição da nova máquina;
  • facilidade na recuperação do valor investido, o que significaria menor preço de venda do produto final (pães, em nosso exemplo). As consequências naturais seriam, provavelmente, um aumento na venda de pães, gerando ganho a todos...
  • facilidade na aquisição de mais de uma máquina (sem impostos e contribuições elas passa a custar quase a metade do preço inicial), e natural aumento nos postos de trabalho também na padaria.
O que estou citando acima é a consequência mais óbvia e banal possível. Certamente podem haver outras vantagens e ganhos. Ganhos para todos, inclusive para o próprio governo (federal, estadual e municipal), com geração permanente de riqueza.


Será que os líderes do governo, federal, estadual e municipal, são tão míopes assim?


Ou será que àqueles que ocupam cargos transitório, na Administração Pública, preferem ver o dinheiro em sua gestão, em vez de abdicar dele (bem pouco na realidade) e perpetuarem o ganho a todos eternamente?


Nesse caso fica bem claro que o MAIS arrecadado no primeiro momento pelo Estado significa MENOS (muito menos) para toda a sociedade, inclusive para o próprio Estado.


Acredito que falte visão, não apenas aos responsáveis pela área tributária do governo. Falta - principalmente - ação da própria sociedade.


Quem sabe se adotarmos uma Lupa? Especialmente para olharmos melhor em quem escolhemos para nos governar...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Empresa Familiar - Nepotismo, Talentos e Sucesso



Pode parecer incrível, mas naturalmente a maioria de nós é preconceituosa em relação às empresas familiares.

Somos mais condescendentes com o nepotismo na área pública do que com as pessoas que, no início de suas carreiras, começam a trabalhar com seus pais, na empresa da família ou não.

Todas as empresas, mesmo aquelas que são consideradas com "mega-corporações" são resultantes de esforços promovidos por famílias, ainda que pela ausência e distanciamento durante grande fase da vida apenas do seu fundador.

Essencialmente as empresas são formadas por Gente. E Gente ainda nasce em uma família; ou forma família ao longo de sua vida... Por quê, então, somos tão "avessos" às chamadas "empresas familiares"?

Há algum tempo abrimos, em nossa empresa de auditoria e consultoria empresarial, a possibilidade de contratação de jovens, pertencentes àquelas famílias que possuiam negócios tradicionais, para que vivessem, ao menos pelo período de 1 ano as várias experiências que a atividade propicia.

Fizemos, também, em parceria com uma importante Entidade de Ensino, um conjunto de várias áreas de conhecimento empresarial a serem ministrados aos funcionários das empresas, na forma que conjugava fatores como:
a) O Saber - Proporcionado pela Escola e seus Mestres
b) O Fazer - Proporcionado pelas Equipes de Profissionais de Consultoria
c) O Fazer "fazer" - Que compreendia o efetivo aprendizado com sua aplicação prática, disseminada a terceiros.

Claro que, em ambos os casos acima citados, nosso propósito era social e comercial. Somente aqueles que já passaram pela diversidade é que "conseguem, mais facilmente, superar as adversidades".

Um candidato a postos de comando nas empresas deve, após ter a certeza de que é seu objetivo servir a família e a empresa com suas habilidades e despreendimento, passar por um aprendizado amplo que somente a prática alcançada em atividades diversas, realizadas pelas empresas de consultoria proporcionam. Claro que o prazo de um ano é um indicativo do tempo mínimo desse "estágio". Ele poderá ser estendido, se for o caso, aos escritórios da Consultoria localizados em outras cidades, tanto no Brasil como no Exterior.

Muito poucas pessoas souberam valer-se dessa oportunidade. Preferem ungir seus filhos com atributos nem sempre reconhecidos pelos demais. Submetem o jovem a pressão e tensão permanente. O resultado pode ser muito ruim para todos: Par os Pais; para o Jovem; para a Empresa; para a Sociedade...

Essas são, de fato, as atitudes que fazem com que tenhamos o preconceito que cito acima. Espero que todos passemos a fazer a coisa certa. Abaixo um texto sobre o tema.



11/09/2009
Como fazer sucesso com uma empresa familiar
Objetivos diversos, interesses, discussões, laços afetivos. A empresa familiar tem todos os desafios de qualquer outra, mas carrega, no seu âmago, a afetividade. Um fator que pode tanto destruir o patrimônio como torná-lo mais sólido.
Isso dependerá do tipo de atitude que a família terá em relação à empresa. Para o economista Fábio Bartolozzi Astrauskas, diretor da Siegen, empresa especializada em gestão empresarial, com ênfase em sucessão familiar, a primeira lição a ser aprendida por todos os envolvidos é que alguns terão talento, interesse e habilidade maiores para lidar com o tipo de empreendimento da família.
"Fazer da empresa um local sério, de ganha pão de todos e não um cabide de empregos é um dos passos mais importantes para que ela tenha a produtividade e o crescimento desejados", garante Fábio. De acordo com economista, essa escolha, muitas vezes, acontece de forma natural.
"É notório quando um filho tem mais talento e interesse na empresa, no sentido de fazê-la prosperar. O que precisa ficar claro é que ter talento para gerir a empresa não tira o mérito de outro filho, que pode muito bem desenvolver gosto por outros trabalhos ou ainda trabalhar em outra área na empresa onde seu talento poderá ser melhor aproveitado.
Esse tipo de esclarecimento tem de vir à tona cedo, caso contrário, a situação pode ser um estopim para brigas e discussões em torno de sentimentos e não ao redor de fatos reais e necessários para que a empresa continue seu desenvolvimento", alerta.
Outro ponto importante a ser destacado é a contratação. Sendo uma empresa familiar, como contratar alguém da família? Quem decide isso? O economista Rogério Silveira Monteiro, também diretor da Siegen, explica que a melhor forma é ter uma consultoria para fazer esse papel.
Ela vai avaliar quem está apto, independentemente de ser filho, sobrinho, cunhado. O especialista explica que assim é eliminada uma boa parte do antagonismo ou mesmo das desavenças que uma contratação poderia gerar, visto que não são os próprios familiares a indicarem quem será ou não contratado ou promovido ou até desligado da empresa. "A consultoria não irá avaliar a pessoa enquanto da família.
O objetivo é analisar quem, de fato, está ajudando, poderá ajudar ou está atrapalhando a empresa. Para a consultoria o que interessa é o resultado que se espera da empresa e como ela pode alcançar o que deseja, independentemente do grau de parentesco que se tenha. É claro que a decisão é dos dirigentes, mas eles têm como respaldar suas ações em estudos feitos pela consultoria", avalia Monteiro.

Vantagens e desvantagens

Entre as vantagens de se ter uma empresa familiar, destacam-se:
O interesse em torno de um patrimônio comum, o que gera um sentimento comum de unidade.
A sucessão de herdeiros competentes que poderão dar sustentabilidade e continuidade ao negócio;
O sentimento de ter um negócio próprio que pode gerar motivação, responsabilidade e prazer.
Conhecimento dos membros da família, inclusive do provável sucessor. Aqui também vai a questão de fazer com que os membros comecem a conhecer a empresa desde cedo e de se sentirem parte dela, ainda que não trabalhem lá.
Conhecimento profundo da empresa e, com isso, melhores chances de suportar dificuldades e a busca por soluções.
Por ser familiar, criar forte relação de credibilidade e confiança com seus clientes. As pessoas gostam de se sentir em casa, em família.
Entre as desvantagens estão:

- A concorrência entre os familiares pode levar ao stress e à perda de foco, deixando a empresa em segundo plano e prejudicando os negócios;
- A existência de nepotismo onde todos querem viver do dinheiro da empresa, mas nem todos têm talento ou mesmo interesse em trabalhar por ela;
- A dificuldade em demitir devido ao laço familiar;
- A falta de separação entre o que deve ser vivenciado na empresa e o que deve ser vivido em casa;
- A utilização da estrutura da empresa para fins particulares: ligações, impressões, salas, funcionários...
- A impunidade ao descumprir regras, o que gera sentimento negativo, especialmente em funcionários que vêm o próprio superior sem a preocupação devida com a empresa.


Fonte:Administradores.com.br

Ps.: Continuamos, na Moore Stephens Auditores e Consultores, acreditando na competência que temos para a formação e transformação de jovens em profissionais qualificados, quer para atuarem nas empresas de suas famílias ou para a sociedade em geral... Foi por essa razão que criamos a marca METRI (que grafamos m3Tri), pois utilizamos a Contabilidade, unindo sua Ciência e Arte, como a principal ferramenta para Medirmos o resultado, o desempenho, etc.

Só se Ama o que se Conhece. Só se Conhece o que se pode Medir.

domingo, 6 de setembro de 2009

É como diz Santo Agostinho…

A natureza bela Cada um de nós percebe a presença do Mestre em variados momentos da vida.

Na minha vida tive a felicidade de perceber a presença de vários deles em variados momentos…

Um desses mestres foi meu Pai! Mesmo sem poder falar nos últimos dez anos de sua vida me proporcionou a sabedoria de suas palavras, que ainda ouço vivas em minha mente (ou será no coração que ficam esses nossos ouvidos, tão especiais?).

A lição mais marcante foi sobre a Vida!

Apesar de toda a dor que sofria todos os dias em cada hora. Ele disse a frase que me marca profundamente:

A Vida Vale a Pena! A Vida Sempre Vale a Pena!

Ao ler estes versos – atribuídos a Santo Agostinho – não pude deixar de lembrar das palavras de meu Pai. Veja, a seguir, os versos:

A MORTE NÃO É NADA

"A morte não é nada.

Eu somente passei para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês,

O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.

Me dêem o nome que vocês sempre me deram,

falem comigo como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas,

eu estou vivendo no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir

daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.

Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado

como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.

Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.

A vida significa tudo o que ela sempre significou,

o fio não foi cortado.

Porque eu estaria fora de seus pensamentos,

agora que estou apenas fora de suas vistas?

Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente...

A vida continua, linda e bela como sempre foi."

(Santo Agostinho)