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sábado, 8 de agosto de 2015

ACORDOS DO MUNDO FINANCEIRO

Ainda estamos passando pela crise da Grécia!

Até hoje ainda não se sabe qual a origem de sua queda vertiginosa... Claro que há uma questão que nos salta aos olhos, decorrente da "melhor vida" que o povo passou a ter depois das enxurradas de recursos financeiros que migraram para lá. A questão relevante é: Com quais objetivos? Para quais finalidades? Quem analisou e aprovou o ingresso desses recursos e os projetos que - supostamente - lhes dava a necessária "cobertura", nos termos internacionais de empréstimos...

Muitos se beneficiaram com esses recursos. Na realidade: MUITO POUCOS! Se tivesse havido, de fato, benefícios a todos a Grécia não estaria em crise hoje.

A grande crise foi dos bancos, portanto. Que safaram-se dela mediante a transferência de seus crédito micados para o Governo que, sem recursos disponíveis, deixava de honrar seus compromissos com o FMI, BCE e outros, normalmente oficiais.

As crises são, quase que sempre, de natureza financeira. Um banco deixa de realizar seus créditos (mesmo depois de ter ganho muito com a modalidade) e deixa de pagar seus compromissos. Seus credores acabam criando um fato político que é resolvido com a assunção da "parte podre" pelo Estado. Ou seja, quando um banqueiro vai mal todos os cidadãos acabam assumindo uma parcela das perdas apontadas pelo Banco.

E, ainda, os Bancos Mundiais (FMI, BCE, FED, ETC.) recomendam essa ação para que não haja uma "Crise Sistêmica (efeito dominó)". Com base nesse terrorismo e em seu poder vão obrigando os países a contraírem novos empréstimos para pagarem juros vencidos, aumentando o estoque de dívidas que já sufoca o país e engessa o poder de gestão de qualquer governo.

Há, agora, uma nova condição: as instituições devem ser estruturadas dentro de um arcabouço legal e capacidade técnica que lhes permita ter, e isso ser refletido sistemicamente, em Planos de Recuperação "resolúveis", ou seja: uma gestão fora do board causador da situação de insolvência.

Um aspecto importante: há consenso de que não são mais recursos financeiros que ajudarão a instituição a se recuperar. A recuperação depende de ações efetivas contidas em seu "Plano de Recuperação", que deverá ser revisto anualmente (se for o caso, claro).

Portanto faço a pergunta:

   a) Se para as instituições - sistemicamente importantes - é necessário que tenham um Plano de Recuperação;

   b) Se há consenso de que "não é maior quantidade de dinheiro que resolverá a crise da Instituição", devendo ser aplicadas ações efetivas para sua recuperação e/ou solução, sem que haja reflexo nas demais instituições, podendo causar o "efeito dominó";

   c) POR QUÊ PAÍSES TÊM DE ASSUMIR CONTINUADOS RECURSOS FINANCEIROS (NORMALMENTE PARA PAGAMENTO DE JUROS VENCIDOS) QUE APENAS SERVIRÃO PARA ACELERAR SUA CRISE E GRAVE EMPOBRECIMENTO DE SEUS CIDADÃOS?

Ainda não encontro respostas para essas questões... Só vejo o anunciado terrorismo que busca assaltar a todos os trabalhadores que "ousaram" juntar parcos recursos para terem uma velhice mais segura...

Sejam quais forem essas respostas não consigo deixar de pensar que as mesmas tipificam crimes hediondos praticados contra a humanidade.


sábado, 1 de agosto de 2015

Vencendo a Crise!

Temos acompanhado as notícias divulgadas pela mídia nos últimos meses; desde a época da frustração com a Copa de Futebol sediada no Brasil, que nos indicam a severidade do momento que teremos de atravessar.
Na minha opinião trata-se de uma crise política de natureza política e, claro, de gestão que compromete a governabilidade e as decisões mais cuidadosas com o interesse do País. De forma sistemática as decisões do Governo têm sido devastadoras à economia e à segurança empreendedora.
Temos algumas realidades que não podem deixar de ser reconhecidas, especialmente no campo do empreendedorismo, que se perpetuam no âmbito empresarial, de uma maneira expressiva.
Há muito pouco interesse, ainda e aparentemente, em fazer com que empreendedores e empresários entendam que houve uma grande mudança nas “regras do jogo” nesses últimos 15 ou 20 anos. É como se – num jogo eletrônico – em que estávamos habituados a “vencer as batalhas virtuais” chegássemos numa nova fase, onde os cenários parecem os mesmos. Só que as regras são totalmente diferentes.
Essa condição ficou ressaltada a partir de 2008, quando o País obteve, por conta da aprovação da Lei 11.638/2007, que mudou as normas brasileiras de contabilidade, o título de “Investment Grade“.
Sim! Foi graças a publicação dessa Lei que houve um crescimento na confiança das informações financeiras a serem apresentadas pelas empresas e não por outra razão política ou de forma de governo!
Exige-se, portanto, que as empresas de um modo geral, independentemente à forma pela qual estejam constituídas, passem a elaborar e apresentar suas demonstrações contábeis com base nas normas brasileiras de contabilidade; que foram harmonizadas com as do IFRS (International Financial Reporting Standards).
Para que haja segurança quanto a adoção continuada dessas normas é essencial que a Empresa adote procedimentos e processos que melhorem seu ambiente de controle interno. Deve-se, portanto, incorporar, no espírito empresarial e no de cada sócio, administrador e colaborador
As Boas Práticas de Gestão
Elas são o meio mais prático para que a Empresa mantenha com menor índice de risco seu desenvolvimento e sua continuidade operacional.
As Boas Práticas Gestoriais substituem, principalmente nas pequenas e médias empresas, o papel que deve ser feito, em qualquer organização, pública ou provada, pela
Governança Corporativa
Esse novo, que parece pomposo demais para as PMEs, é perfeitamente substituído pela adoção de Boas Práticas Gestoriais.
Por isso desenvolvemos vários estudos para que sua empresa possa incorporar as boas práticas e ter todas as vantagens de uma governança corporativa, com menor custo e igual eficiência.
Acreditamos, com base em nossa experiência de mais de 40 anos, que essa “ferramenta” possibilitará aos empresários e empreendedores, vencer a crise instalada no país. Todos já passamos por outras crises… E vencemos! Está requer que haja um reposicionamento de nossas atitudes, bem como a implementaçao de normas e práticas condizentes à nova realidade.
Para iniciar o conhecimento sobre esse tema preparamos um E-book “Governança Corporativa para PMEs
Consideramos ser esse um tema urgente e atual no ambiente empresarial brasileiro. Nosso objetivo com esse E-book é levantar a discussão da ética nas empresas, em suas diferentes instâncias e equipes, inclusive oferecendo subsídios para os departamentos de recursos humanos levantarem grupos de discussão interna sobre esse tema!
Agradecemos por seus comentários.
Obs.: (caso haja problema com o link acima clique aqui: http://migre.me/qZLt6 ou encaminhe seu e-mail para contato@siqueiraeassociados.net.br )