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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Fábula européia

Exibindo ATT00001.jpe
Faz algum tempo que ouvimos a história de que o Brasil seria o país da MERITOCRACIA... Será que você se lembra?
Vejam este relato que recebi, avaliem e coloquem seus comentários.
Afinal, se quisermos ter alguma mudança deveremos iniciar por nós mesmos.


Um cidadão europeu me mandou a seguinte narrativa:
Eu comprei uma casinha, destas de alimentar pássaros .. Pendurei-a na varanda e a supri com ração. Ficou uma beleza, carinhosamente não deixei faltar as sementinhas. 
Dentro de uma semana, tivemos centenas de aves que se deleitavam com o fluxo contínuo de comida livre e facilmente acessível.
Mas, então, os pássaros começaram a construir ninhos nas beiras do pátio, acima da mesa e ao lado da churrasqueira.
Depois veio o cocô. Estava em toda parte: nas cadeiras, na mesa, em tudo! Algumas aves mudaram até de ideia. Tentavam me bombardear em voo de mergulho e me bicar, apesar de eu ser seu benfeitor.
Outras aves faziam tumulto e eram barulhentas. Elas se sentaram no alimentador e a qualquer hora exigiam ruidosamente mais comida quando esta ameaçava acabar.
Chegou uma hora que eu não conseguia mais sentar na minha própria varanda. Então, eu desmontei o alimentador de pássaros e em três dias acabaram indo embora. Eu limpei a bagunça e acabei com os ninhos que fizeram por todos os lados.
Assim tudo voltava ao que costumava ser... calmo, sereno... e ninguém exigindo direitos a refeições grátis.
E o remetente da história conclui:
Nosso governo dá a comida de graça a quem precisa, habitação subsidiada, assistência médica e educação gratuita; permite que qualquer pessoa nascida aqui receba automaticamente a cidadania.
Aí os ilegais chegaram às dezenas de milhares. De repente, os nossos impostos subiram para pagar os serviços gratuitos; pequenos apartamentos estão abrigando cinco famílias; você tem que esperar 6 horas para ser atendido numa emergência médica; seu filho, cursando o segundo grau, está a procura de outra escola, porque mais da metade da sua classe não fala a nossa língua. As caixas de cereais matinais agora vêm com rótulos bilíngues. Sou obrigado a usar teclas especiais para poder falar com o meu banco no nosso idioma e a ver pessoas estranhas acenando bandeiras, que não são a nossa, e as ouvir berrando e gritando pelas ruas, exigindo mais direitos e liberdades gratuitas.
É apenas a minha opinião, mas talvez seja hora de o governo desmontar o alimentador de pássaros.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

ONTEM ROLOU O MAIOR LEILÃO DE PRIVATIZAÇÃO EM 17 ANOS – OS CHINESES LEVARAM E VOCÊ NEM FICOU SABENDO

Em relação às empresas de energia elétrica o Brasil já registrou sua perda há muito tempo. Foi na época do governo do Fernando Henrique, quando foi realizada a maior privataria da nossa história.
Atualmente vemos um registro contábil  das perdas mais a longo prazo. Até por conta do custo Brasil que o valor desse insumo irá representar na nossa economia, restringindo, ainda mais, o nosso poder de compra e a competitividade de nossos produtos no exterior.
E, na contabilidade mágica do Governo, isso será registrado como “GANHO”. Será que somos tão desatentos e sem noção de nada que acreditamos que esse discurso que vem sendo feito pela mídia tem ALGUMA VERDADE?
Vejam o fato:
FATO NOTICIADO EM BRASIL 26 DE NOVEMBRO DE 2015
FELIPPE HERMES
Por onde quer que se olhe, a Lava Jato é uma operação impressionante e de grandes proporções: são 116 presos, 75 condenados, 16 empresas envolvidas, R$ 42 bilhões em desvios e quase R$ 10 bilhões em propinas. Mais impressionante, porém, é o vigor com o qual ocorrem as operações da Polícia Federal. Se a prisão do bilionário Marcelo Odebrecht, dono do terceiro maior grupo empresarial do país, já era um feito e tanto, colocar pela primeira vez na história do país um senador em exercício atrás das grades – e de quebra levar para a carceragem o banqueiro mais alinhado ao governo – é sem dúvida um feito capaz de tornar o 25 de novembro um dia histórico. A medida da importância destes fatos, no entanto, se dá por outro lado – por um fato ignorado: o 25 de novembro foi também a data em que realizamos, com sucesso, o maior leilão de venda de ativos públicos dos últimos 17 anos.
Você provavelmente, porém, estava com os olhos em outro lugar. Sem problema. Nós aproximamos a cena.
Delcídio do Amaral possui uma carreira política atípica. Ocupou, no início de sua vida pública, diretorias em empresas estatais como a Eletrosul e a Petrobras, onde foi diretor entre 2000 e 2001, até trocar o PSDB pelo PT – onde se tornaria senador. Desde então são 12 anos no cargo – onde presidiria a CPMI dos Correios, que viria a descobrir o caso do Mensalão.
André Esteves, o outro personagem do fatídico 25 de novembro, não poderia ter trajetória mais diferente. Iniciou como estagiário na corretora Pactual em 1989 para, em 10 anos, tornar-se um dos sócios controladoras do banco, ao “demitir” seu ex-chefe e fundador do banco. Esteves entrou para o time de grandes banqueiros do mundo ao realizar grandes jogadas, como a venda de seu banco ao UBS, e a posterior recompra, aproveitando-se da crise de 2008.
Desde que reassumiu o controle de seu banco, surfou como poucos o período de crescimento da economia brasileira, realizando ao longo de 5 anos operações de fusões e aquisições no valor de R$ 30 bilhões. Foram investimentos tão diversos quanto florestas, lojas de roupas, farmácias, incorporadoras e a maior fornecedora de navios sondas para a Petrobrás, a Sete Brasil. As apostas de Esteves na Petrobrás o levaram até mesmo a outro continente, quando comprou parte das operações da Petrobrás na África.
As ligações de Esteves com o governo, entretanto, não param por aí. Em 2010 o banqueiro se uniu a Lula e Eike Batista em uma empreitada que pretendia fundir a mineradora MMX de Eike com a gigante Vale do Rio Doce, por meio da aquisição da participação do Bradesco na controladora da empresa. Em 2012, uniu-se novamente a Eike e outro velho conhecido da Operação Lava-Jato, Marcelo Odebrecht, além de Sergio Andrade (fundador da Andrade Gutierrez) e Jorge Gerdau, para formar aquele que seria o time de “empresários conselheiros” de Dilma Rousseff.
A união de tamanhos nomes, ainda em alta, pretendia criar aquilo que a revista Veja chamou de “choque de capitalismo” – o maior programa de venda de ativos públicos da história: valores superiores a R$ 200 bilhões apenas em infraestrutura, que somados aos US$ 56 bilhões de dólares em vendas de ativos da Petrobrás (anunciados algum tempo depois), tornariam Dilma a presidente que mais vendeu patrimônio público da história. O PIL, programa de investimento em logística, como ficou conhecido, tinha a intenção de destravar obras em portos, aeroportos, ferrovias e no setor elétrico. Destes, porém, apenas o setor de aeroportos pode ser considerado um sucesso. Neste setor, o maior caso de venda de ativos deu-se, por coincidência, com a venda das operações do aeroporto do Galeão, justamente para a Odebrecht, empreiteira na qual Marcelo era presidente (até junho deste ano, quando foi preso pela operação Lava-Jato). A Odebrecht comprometeu-se a pagar R$ 20,5 bilhões em um prazo de 30 anos.
O retumbante fracasso do programa nas demais áreas pode ser considerado uma das causas da economia brasileira ter patinado durante os anos seguintes. Sem conseguir realizar os investimentos em infraestrutura que suportariam, por exemplo, o bem sucedido setor agrícola, ou dariam competitividade às exportações brasileiras de produtos industrializados, e incapaz de sustentar-se apenas com o foco no consumo, a economia brasileira entrou em recessão, acentuando o desastre nas contas do governo.
Não por acaso, ao assumir a missão de tirar o governo do atoleiro em que se encontra, os ministros Nelson Barbosa e Joaquim Levy viram na retomada do programa de venda de ativos e concessões uma saída para fechar as contas. Politicamente travados em questões como a abertura de capital da Caixa Econômica, a venda de imóveis e concessões em portos e hidrelétricas se tornou a melhor das opções. Ajudados pelo destino que ajudou a manter o mais absoluto silêncio por parte de qualquer ideólogo de plantão, as privatizações de usinas ocorreram também no fatídico 25 de novembro. Foram R$ 17 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões pagos à vista e R$ 6,5 bilhões em até 6 meses.
Um dia depois de comprar 27% da Azul Linhas Áreas, os chineses protagonizaram também o leilão de hidrelétricas. Investidores chineses também haviam comprado partes do pré-sal em um leilão realizado em 2014. Ao contrário daquela oportunidade, porém, os leilões deste ano não geraram a empatia dos manifestantes que bradavam contra o capital estrangeiro. Não houve protestos, nenhuma oposição ou gritos de que a venda da terceira maior hidrelétrica brasileira em operação atente contra a soberania nacional.
A maior venda de ativos públicos desde o leilão da Telebrás, em julho de 1998, ocorreu graças a um fator técnico ignorado pelo partido do atual governo quando ainda na oposição. Quando na oposição, o PT encampou a luta contra as privatizações de companhias de energia. Defendeu que Furnas, uma das maiores geradoras do país, continuasse pública. Poucas foram as usinas concedidas na época, todas sob a pecha de “privatização”. Ocorre que, a exemplo de hoje, os contratos firmados entre 1998 e 2000 também possuíam prazos, de 15 anos. Após este período, tais usinas retornariam à posse do governo, que então licitaria as usinas novamente, a exemplo do que está fazendo hoje.
A dúvida persistente entre o que seriam privatizações ou concessões ao final pouco interessa. O repasse de ativos públicos para a gestão privada tornou-se uma unanimidade, cabendo aos governos não mais discutir quem gerencia melhor os ativos, mas quem vende tais ativos em melhores condições. Enquanto a militância luta com unhas e dentes para manter o manto ideológico intacto, o governo segue pragmático, como demandam tempos de crise, e procura a forma mais lucrativa para privatizar ou conceder, não importando o nome, mas os lucros que se obtém.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A indiferença sem vergonha da burguesia nacional

Este artigo é uma verdadeira paulada na moleira de muita gente “boa”... Vale a pena ler.
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Relatório Reservado

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2015 – Nº 5.249

Rubens Ometto, Jorge Gerdau, Abílio Diniz, Pedro Passos, Roberto Setubal e Benjamin Steinbruch, só para dizer o nome de alguns dos mais destacados empresários do país que, ao menos, se dizem interessados nos rumos do Estado Nacional. Digamos que esses acumuladores de dinheiro buscam colocar uma pitada de organicidade e interesse público naquilo que é seu mantra individual: incentivos, crédito direcionado, barreira protecionista, redução dos gastos públicos, subsídios e câmbio subvalorizado. Nenhuma dessas variáveis representa, solta, o interesse nacional, ou sequer o bordado de uma política setorial consistente. As experiências governamentais anteriores revelam que o surgimento de tecnocracias eficientes somente ocorreu em sintonia com a existência de grupos influentes de empresários orgânicos, que queriam moldar o Estado a sua semelhança e ocupá-lo virtualmente.

Os empresários citados no início deste texto não operam em grupo, não falam grosso, não conspiram em bloco, não têm um projeto de país que acomode bem seus negócios, e, sim, uma dúzia de pleitos de suas empresas que ignoram o Brasil. Os empresários têm sido a elite que traz a inovação capaz de quebrar a inércia após ciclos de dinamismo. FHC foi se pendurar em uma penca de financistas, ligados à aristocrática banca privada brasileira – Itaú, Safra e Unibanco – e a instituições do mercado de capitais, travestidos de acadêmicos independentes, ou seja, Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio de Oliveira, André Lara Resende, Gustavo Franco, Pérsio Arida, Armínio Fraga e outros. No início do regime militar, Jorge Oscar de Mello Flores, Walter Moreira Salles, Antônio Gallotti, Gastão Bueno Vidigal e Eudoro Villela trabalharam com afinco no apoio à dupla estereotípica da tecnocracia, Roberto Campos e Otávio Gouveia de Bulhões. No Lula I e Lula II, o próprio Henrique Meirelles, saído do BankBoston, com a anuência de Antônio Palocci, era criatura e criador. Antes, é bem verdade, tinham vindo as empreiteiras – até a estigmatização pela Lava Jato, donatárias do melhor capital humano existente no país –, a Coteminas, de José de Alencar, e o Bradesco, única instituição financeira do país com uma preocupação nacional. Com o apoio desse núcleo ascenderam Marcos Lisboa, Murilo Portugal e Joaquim Levy.

Os mais bem favorecidos perderam a amarra cívica, aquele tesão pelo país, a vontade de modelar o Estado até que ele fosse objeto de orgulho. A política empresarial é tímida, pífia e egoísta. Em pouco tempo, muitos deles sairão daqui, transferindo seus negócios para o exterior, de forma a que eles estejam protegidos naturalmente em dólar. Vai nos restar lembrar um dia 1º de janeiro, quando três anciões subiram a rampa do Palácio do Planalto esbaforidos e de braços dados, ajudando-se mutuamente, para uma frugal visita matinal ao então presidente da República, o general João Baptista Figueiredo. Roberto Marinho, Amador Aguiar e Azevedo Antunes eram a metáfora da fibra empresarial daqueles tempos. Tinham ido cumprimentar o presidente e conversar sobre o Brasil. Simbolicamente, os empresários morreram.

sábado, 8 de agosto de 2015

ACORDOS DO MUNDO FINANCEIRO

Ainda estamos passando pela crise da Grécia!

Até hoje ainda não se sabe qual a origem de sua queda vertiginosa... Claro que há uma questão que nos salta aos olhos, decorrente da "melhor vida" que o povo passou a ter depois das enxurradas de recursos financeiros que migraram para lá. A questão relevante é: Com quais objetivos? Para quais finalidades? Quem analisou e aprovou o ingresso desses recursos e os projetos que - supostamente - lhes dava a necessária "cobertura", nos termos internacionais de empréstimos...

Muitos se beneficiaram com esses recursos. Na realidade: MUITO POUCOS! Se tivesse havido, de fato, benefícios a todos a Grécia não estaria em crise hoje.

A grande crise foi dos bancos, portanto. Que safaram-se dela mediante a transferência de seus crédito micados para o Governo que, sem recursos disponíveis, deixava de honrar seus compromissos com o FMI, BCE e outros, normalmente oficiais.

As crises são, quase que sempre, de natureza financeira. Um banco deixa de realizar seus créditos (mesmo depois de ter ganho muito com a modalidade) e deixa de pagar seus compromissos. Seus credores acabam criando um fato político que é resolvido com a assunção da "parte podre" pelo Estado. Ou seja, quando um banqueiro vai mal todos os cidadãos acabam assumindo uma parcela das perdas apontadas pelo Banco.

E, ainda, os Bancos Mundiais (FMI, BCE, FED, ETC.) recomendam essa ação para que não haja uma "Crise Sistêmica (efeito dominó)". Com base nesse terrorismo e em seu poder vão obrigando os países a contraírem novos empréstimos para pagarem juros vencidos, aumentando o estoque de dívidas que já sufoca o país e engessa o poder de gestão de qualquer governo.

Há, agora, uma nova condição: as instituições devem ser estruturadas dentro de um arcabouço legal e capacidade técnica que lhes permita ter, e isso ser refletido sistemicamente, em Planos de Recuperação "resolúveis", ou seja: uma gestão fora do board causador da situação de insolvência.

Um aspecto importante: há consenso de que não são mais recursos financeiros que ajudarão a instituição a se recuperar. A recuperação depende de ações efetivas contidas em seu "Plano de Recuperação", que deverá ser revisto anualmente (se for o caso, claro).

Portanto faço a pergunta:

   a) Se para as instituições - sistemicamente importantes - é necessário que tenham um Plano de Recuperação;

   b) Se há consenso de que "não é maior quantidade de dinheiro que resolverá a crise da Instituição", devendo ser aplicadas ações efetivas para sua recuperação e/ou solução, sem que haja reflexo nas demais instituições, podendo causar o "efeito dominó";

   c) POR QUÊ PAÍSES TÊM DE ASSUMIR CONTINUADOS RECURSOS FINANCEIROS (NORMALMENTE PARA PAGAMENTO DE JUROS VENCIDOS) QUE APENAS SERVIRÃO PARA ACELERAR SUA CRISE E GRAVE EMPOBRECIMENTO DE SEUS CIDADÃOS?

Ainda não encontro respostas para essas questões... Só vejo o anunciado terrorismo que busca assaltar a todos os trabalhadores que "ousaram" juntar parcos recursos para terem uma velhice mais segura...

Sejam quais forem essas respostas não consigo deixar de pensar que as mesmas tipificam crimes hediondos praticados contra a humanidade.


sábado, 1 de agosto de 2015

Vencendo a Crise!

Temos acompanhado as notícias divulgadas pela mídia nos últimos meses; desde a época da frustração com a Copa de Futebol sediada no Brasil, que nos indicam a severidade do momento que teremos de atravessar.
Na minha opinião trata-se de uma crise política de natureza política e, claro, de gestão que compromete a governabilidade e as decisões mais cuidadosas com o interesse do País. De forma sistemática as decisões do Governo têm sido devastadoras à economia e à segurança empreendedora.
Temos algumas realidades que não podem deixar de ser reconhecidas, especialmente no campo do empreendedorismo, que se perpetuam no âmbito empresarial, de uma maneira expressiva.
Há muito pouco interesse, ainda e aparentemente, em fazer com que empreendedores e empresários entendam que houve uma grande mudança nas “regras do jogo” nesses últimos 15 ou 20 anos. É como se – num jogo eletrônico – em que estávamos habituados a “vencer as batalhas virtuais” chegássemos numa nova fase, onde os cenários parecem os mesmos. Só que as regras são totalmente diferentes.
Essa condição ficou ressaltada a partir de 2008, quando o País obteve, por conta da aprovação da Lei 11.638/2007, que mudou as normas brasileiras de contabilidade, o título de “Investment Grade“.
Sim! Foi graças a publicação dessa Lei que houve um crescimento na confiança das informações financeiras a serem apresentadas pelas empresas e não por outra razão política ou de forma de governo!
Exige-se, portanto, que as empresas de um modo geral, independentemente à forma pela qual estejam constituídas, passem a elaborar e apresentar suas demonstrações contábeis com base nas normas brasileiras de contabilidade; que foram harmonizadas com as do IFRS (International Financial Reporting Standards).
Para que haja segurança quanto a adoção continuada dessas normas é essencial que a Empresa adote procedimentos e processos que melhorem seu ambiente de controle interno. Deve-se, portanto, incorporar, no espírito empresarial e no de cada sócio, administrador e colaborador
As Boas Práticas de Gestão
Elas são o meio mais prático para que a Empresa mantenha com menor índice de risco seu desenvolvimento e sua continuidade operacional.
As Boas Práticas Gestoriais substituem, principalmente nas pequenas e médias empresas, o papel que deve ser feito, em qualquer organização, pública ou provada, pela
Governança Corporativa
Esse novo, que parece pomposo demais para as PMEs, é perfeitamente substituído pela adoção de Boas Práticas Gestoriais.
Por isso desenvolvemos vários estudos para que sua empresa possa incorporar as boas práticas e ter todas as vantagens de uma governança corporativa, com menor custo e igual eficiência.
Acreditamos, com base em nossa experiência de mais de 40 anos, que essa “ferramenta” possibilitará aos empresários e empreendedores, vencer a crise instalada no país. Todos já passamos por outras crises… E vencemos! Está requer que haja um reposicionamento de nossas atitudes, bem como a implementaçao de normas e práticas condizentes à nova realidade.
Para iniciar o conhecimento sobre esse tema preparamos um E-book “Governança Corporativa para PMEs
Consideramos ser esse um tema urgente e atual no ambiente empresarial brasileiro. Nosso objetivo com esse E-book é levantar a discussão da ética nas empresas, em suas diferentes instâncias e equipes, inclusive oferecendo subsídios para os departamentos de recursos humanos levantarem grupos de discussão interna sobre esse tema!
Agradecemos por seus comentários.
Obs.: (caso haja problema com o link acima clique aqui: http://migre.me/qZLt6 ou encaminhe seu e-mail para contato@siqueiraeassociados.net.br )

sábado, 10 de janeiro de 2015

O Imperialismo da Caneta…

Imagem do Blog: http://www.ambientelegal.com.br/a-ditadura-da-caneta/#comment-110070

O ano: 1988.

Aprovada a nova Constituição Federal do Brasil. A Constituição Cidadã, nas palavras de Ulisses Guimarães…

Era um texto logno, que buscava reunir todas as possibilidades de ocorrências na vida das pessoas, das instituições e do país. Criava-se, ali, o verdadeiro “ovo da serpente”…

Em 2006 concluí o MBP de Gestão e Contabilidade Pública. Foi com grande surpresa e decepção que pude perceber que as várias leis, decretos e demais normas aplicáveis à atividade pública são conflitantes. É impossível seguir-se plenamente a todas as leis e regulamentos em vigor.

Com base nessa constatação, além de observar que, por mais abusrdo que possa parecer, há tribunais de contas (estaduais) que legislam por sua conta, em vez de seguir o que determina a Lei e demais ordenamentos legais que regulamente a Contabilidade e Gestão Pública. Com base nessa constatação, criei a seguinte frase:

O Relatório do Tribunal de Contas pode ser de aprovação ou não das contas apresentadas. Exemplos:

  • a)Se o responsável pelas contas tiver seguido as eis e feito uma péssima gestão, as contas podem ser aprovadas se for interessante politicamente.
  • b)Se o responsável pelas contas tiver desobedecido as leis e feito uma boa gestão, as mesmas podem ser aprovadas se for interessante politicamente.
  • c)As mesmas razões podem resultar em desaprovação das contas, se for interessante politicamente.

Falta clareza e – principalmente – uma séria e completa revisão dos textos de leis dúbias. Alie-se a essa balburdia legislativa a rapinagem que floreceu, e cresceu assustadoramente, na política que influencia diretamente os serviços públicos. Para ser contratado o licitnte tem de concordar em repassar parte do valor do contrato para “o caixa do partido”.

O texto A DITADURA DA CANETA demonstra de forma brilhante o que ocorre nesses meandros administrativos com sérias influencias jurídicas.

“O resultado da ideia, executada com as melhores intenções, foi tão eficaz quanto desastroso.”

A conclusão a qual chegamos é aquela que já ouvimos em nossa infância e adolescência: “De boas intenções o Inferno está cheio.

É com essa desconcertante constatação que vemos que o grande responsável pelas mazelas que estamos vivendo, não são os maus, os bandidos, os corruptos ou corruptores. Os responsáveis são os idealistas que, acreditando que estão produzindo o bem geram a “semente do mal”, que germina, cria raiz e sufoca qualquer outra planta que quiser germinar…

Uma outra frase que nos cansamos de ouvir: “É do couro que sai a correia.”, demonstra que para seguirmos adiante no desenvolvimento econômico (que inclui o social e o ambiental, sem dúvida) temos de conhecer melhor o que move o ser humano; e segurar os impetuosos idealistas, sejam de que lado forem pois, nesse setor, esquerda, direita, centro ou qualquer outra posição são impressionantemente iguais…

Creio que sempre é importante lembrar que a sociedade é formada por pessoas que foram educadas a serem “boazinhas”. Também costumo dizer que aquele que é “Bonzinho” irá queimar no fogo mais quente do Inferno durante toda a eternidade e mais um dia! Nenhum de nós está aqui para ser bonzinho. Estamos todos na busca de sermos MELHORES…

É por isso que não vemos mudanças na política deste país. E pode ir buscar nas atitudes dos governantes desde a época do Império. Sempre foram feitas as mesmas coisas; sempre foram aplauidos os mesmos “bonzinhos” que fizeram coisas achando que iriam melhorar a vida dos outros…

Somos um verdadeiro desastre político!