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terça-feira, 30 de novembro de 2010

A violência que criamos…

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Crianças do Conjunto do Alemão cumprimentam militares ao seguirem para a escola (Foto: Glauco Araújo/G1)

Estive na cidade do Rio de Janeiro, nesta última semana. Ainda que boa parte dos políticos e líderes (alguns nacionais) teime em “trabalhar” contra, a cidade, com sua natureza exuberante, continua maravilhosa.

Foi uma semana com notícias diárias sobre acontecimentos ocorridos em vários pontos da cidade e região metropolitana, mostrando imagens de atos de terrorismo e guerra, ante uma população que, surpreendentemente, se fortaleceu e resolveu, pelo menos, NÃO SENTIR MEDO. Claro que há cuidados, ninguém se expõe desnecessariamente; as empresas liberam seus funcionários mais cedo, para que possam chegar em casa com um mínimo de luz natural, já que estamos no horário de verão.

Por mais surpresa que possa causar vi pessoas que – diariamente – usam 3 horas pela manha e 3 horas à tarde para chegarem aos seus locais de trabalho. Parece-me totalmente insano a sociedade admitir que grande parte dela despenda até 25% de cada dia em deslocamento. Quanta riqueza esta sendo desperdiçada! Será falta de administradores, de sociólogos, ou de vergonha na cara?

Há muitos anos a sociedade brasileira convive com a violência. Nesse período tem adotado, na maioria das vezes, atitudes hipócritas, que nunca buscaram dar a solução necessária para cadaa uma das questões que compõe essa questão, sem dúvida complexa...

A sociedade que alimenta o tráfico de drogas é formada pela própria sociedade. O número de dependentes cresce continuamente. E, pior, aumenta a potência do mal que a droga causa. Mesmo assim temos leis que abrandam os crimes cometidos num “estado de crise de abstinência” ou motivados “pelo uso de drogas”. A quem está se protegendo, afinal?

É comum encontrarmos, nas capitais e grandes cidades, barracas, carrinhos, etc. dos chamados “vendedores ambulantes”. A maioria deles (ou pelo menos a aceitação pela sociedade) teve origem nos anos 70, com pessoas que viviam à margem do sistema ( os “hippies” da época pós Woodstoc). Não aceitavam “trabalhar para o sistema” e, para sustento próprio e da família, produziam e vendiam uma série de artesanatos.

Era comum ouvir das pessoas da sociedade a frase: “Pelo menos não estão roubando...”

Esse pensamento da sociedade previa que, se ela não aceitasse o trabalho marginal e ilegal, essas pessoas se voltariam, de forma violenta, contra elas.

No início dos anos 80 o Brasil quebrou. Literalmente. Houve o maior enxugamento do Estado, especialmente na sua folha de salários. Havia uma grande quantidade de funcionários públicos de altíssima qualidade profissional. Os serviços prestados pelas empresas estatais e pelo próprio Estado eram muito superiores aos que recebemos hoje, mesmo de empresas privadas que “fazem” os serviços que seriam, constitucionalmente, da responsabilidade do Estado (Educação, Saúde e Segurança).

A certeza da impunidade e de que a classe mais rica da população (além da classe política) é quem melhor se locupletava dessa atividade ilegal foi se fortalecendo, graças a omissão (ou medo) da população que ainda é, em boa parte, de trabalhadores e honestos.

Deu no que está aí. As cidades dominadas, o estado impotente e o país com governantes vivendo numa Ilha da Fantasia, só falando e fazendo besteiras, gastando dinheiro sem o menor critério ou responsabilidade. Sustentados por uma democracia da barriga vazia e da garantia de sustento sem ter de trabalhar, ou mesmo estudar.

Um país que vibra com a justiça que vê nos cinemas, em filmes como TROPA DE ELITE, por exemplo, que deixa evidente a mistura entre políticos, o crime organizado e o policial corrupto.

Quem sabe, agora, com essa reação na cidade do Rio de Janeiro, a população brasileira resolva terminar com a extrema violência que nós mesmos criamos!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

As inconsistências contábeis do PanAmericano

Chimpanze pensando Normalmente encontro muitas explicações – que poderiam ser chamadas de “acusações gratuitas” – que causam grande confusão aos leitores, afastando-os da busca pela Verdade ou, o que é igualmente danoso: ao ser revelada a Verdade a notícia já não desperta o mesmo interesse.

Fica, somente, as acusações iniciais, de responsabilidade duvidosa, divulgadas pelos jornais e revistas. Cristalizam, como no presente caso, perguntas inadequadas, como:

  • Qual o papel da Contabilidade?
  • Que segurança há no parecer dos auditores independentes?
  • Afinal, para que serve a auditoria?

Assim como ficam perdidas no tempo as razões para fatos ocorridos no início da década, nas empresas norte-americanas, temos de ter consciência a importância de buscar-se as razões para o que aconteceu com o PanAmericano. É uma questão de espera responsável, sem acusações precoces e infundadas.

Muito interessante, por isso, a forma abordada pelo Sr. Paulo Caetano no artigo sobre as tais “inconsistências”, abaixo reproduzida.

É preciso responsabilidade para que os caminhos fiquem mais seguros para todos. E é com serenidade que devemos aguardar todos os esclarecimentos sobre esse caso.

 

As inconsistências contábeis do PanAmericano

22/11/2010 - Paulo César Caetano de Souza (1)

Foram atribuídas a “fraudes contábeis” as quebras de megaempresas, entre elas a Ahold, Enron, WorldCom, Vivendi, Stanley Steel e Parmalat, fatos que ainda hoje dão o que falar, na época surpreendendo e abalando acionistas, consumidores e todo mundo.

Arranhada também saiu a contabilidade, citada nesses casos como a caixa de Pandora, fonte de irregularidades, peças falhas ou falsas, apresentação de informações inverídicas, maquiagem de balanços, acusações não inteiramente descabidas - tanto que um contador chegou a se suicidar -, mas injustas na dose da responsabilização. Será que os altos dirigentes das empresas não sabiam de nada?

“Inconsistências contábeis” é a expressão que tem sido utilizada para tentar justificar a crítica situação do banco PanAmericano, que, para não fechar as portas, amargando um calote gigantesco, obteve um socorro de R$ 2,5 bilhões garantido por patrimônio do grupo controlador Sílvio Santos.

Na defesa da ciência contábil e no interesse da sociedade, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) decidiu investigar o que aconteceu de fato; verificar se as normas de contabilidade vinham sendo obedecidas e esclarecer que inconsistências são essas. O novo momento vivido pela contabilidade no país é de absoluta segurança técnica, científica, ética e transparência, marcado pelo Sistema Público de Escrituração Digital e pela convergência das normas contábeis brasileiras às internacionais. Em caso de fraude ou omissão de profissionais que trabalham na contabilidade do banco ou de auditorias contratadas, restará a punição na forma da lei.

Empresa nenhuma desmorona de uma hora para outra, causando espanto que a Caixa Econômica Federal tenha recentemente manifestado interesse e efetivamente fechado negócio com o Panamericano, comprando 35,54% das suas ações, um negócio analisado, aprovado e avalizado pelo Banco Central.

Bem sabemos que a injeção para tentar salvar o moribundo vem das próprias instituições financeiras que bancam o Fundo Garantidor de Créditos do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer). Mas seja como for, os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, devem explicações à população brasileira e principalmente aos crédulos investidores e clientes do PanAmericano.

Nosso particular interesse de tirar a limpo essa questão é para devolver à contabilidade a consistência que ela conquistou como ciência que cria valor e sustenta o crescimento econômico e social, por coincidência, um dos temas do Congresso Mundial de Contadores que acaba de ser realizado em Kuala Lumpur, na Malásia. Mudanças contábeis estão ocorrendo em todo o mundo, e elas vêm para garantir veracidade e confiabilidade ao mundo dos negócios.

(1) Paulo César Caetano de Souza; Contador; Empresário da Contabilidade; Presidente do CRCPR.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MACRO VISÃO POLÍTICA DO BRASIL

Avaliação importante a ser feita pelos brasileiros e, muito especialmente, pelos governantes, sejam Governadores dos Estados, do Distrito Federal ou o próprio Presidente da República.

A situação em que nos encontramos é extremamente temerária. Não haverá riqueza que modificará o comportamento e a atitude de uma população que deixou de “entender quais são os objetivos da vida e da sua prórpia felicidade”. Ninguém consegue modificar ninguém, exceto se lhe dermos a condição para obter conhecimento e puder praticá-lo.

Vamos todos buscar levantar a bandeira da educação junto a todos políticos, com cargos públicos ou não, para que possamos cobrá-los no cumprimento dessa extrema necessidade que temos.

Não basta alimentarmos os corpos de nossa população; é fundamental que lhe ofereçamos, também, o Pão para o Espírito, que se revela na aquisição de conhecimento, na sua aplicação e, posteriomente, em sua disseminação.

Abaixo detalhes da Macrovisão:

1 -  Os eleitores brasileiros saúdam a parabenizam a Presidente Dilma, pela sua  indicação à ocupar o mais alto cargo político da República Federativa do Brasil, a partir de 2011, através da mais alta e plena manifestação de Liberdade, Direito de Opinião e Participação Democrática, na escolha de seus governantes políticos, consagrada pela existência da Constituição Brasileira.
2 - "Com os pés no chão", a realidade brasileira segue a sua trajetória de necessidades, expectativas de melhoras e de desenvolvimento, de todas às suas críticas realidades de constatação social e política.
3 - A nova realidade do governo Dilma passa agora a referenciar-se sobre o governo passado, o governo do lulismo, fisiologista, de economia estabilizada, sem a artimanha política de induzir ao povo que o errado era o outro governo anterior. O FHC morreu e o governo do Lulismo nasceu.
4 - O perfil de escolaridade do povo brasileiro, após 8 anos do lulismo, é triste e vergonhoso para um País Líder da América do Sul, e que pretende ocupar destaque na Economia Global. A educação de um povo é o seu cartão de visitas, ao seu mérito de desenvolvimento e representatividade política e social, aos outros países.
5 - O eleitor brasileiro detém a seguinte "performance" educacional:
- Com o Curso Primário Incompleto, 44.920.034 eleitores, perfazem 33,1%;
- Com o Curso Secundário Incompleto, 25.711.081 eleitores, perfazem 18,96%;
- Com o Curso Superior Completo, 5.135.509 eleitores, perfazem 3,78%;
- ANALFABETOS, 8.007.074 eleitores, perfazem 5,90%;
- Vergonhosamente expomos que temos mais ANALFABETOS que eleitores de Curso Superior;
- Entre Analfabetos e Curso Primário Incompleto, alcançamos "gloriosos" 40%.
- Dos eleitores no Exterior, neste mesmo quadro de Analfabetos e Curso Secundário Incompleto, "exportamos" 26,84%.
Aqui revela-se a Estratégia do lulismo, do Bolsa Família, da política de votos obtidos pela miséria e aprisionamento de um povo cativo, iludidos de que um homem do povo chegou a Presidente e que olha por eles, não só como Presidente, mas como Governador e Prefeito, destas regiões brasileiras sabidas e esquecidas ao longo dos 8 anos de governo do lulismo.
O eleitor, em maioria percentual, situa-se na faixa etária entre 25 a 34 anos, sendo que até 24 anos, representam 18,2% deste eleitorado. Reflete então em maior ilusão, que o novo Presidente vai melhorar suas necessidades sociais, referenciado aquele que foi o seu concorrente ao cargo de Líder Político do Brasil.
6 - A Dilma elegeu-se  com 55.752.092 votos, obtendo 56,05%;
O Serra teve a seu favor, 43.710.422 votos, perfazendo 43,95%;
Votos válidos somaram 99.462.524, com 93,3% do total;
Votos nulos, a favor da Dilma, 4.689.310, com 4,40%;
Abstenções, a favor da Dilma, 29.194.356, com 21,50%;
Votos em branco, a favor da Dilma, 2.452.591, com 2,30%;
Ao eleitor cabe uma só e verdadeira opção: votar pela manutenção e continuidade do governo instalado, ou contra, substituindo-lhe.
Somando-se a representatividade de eleitores em Nulos, Abstinência e Branco, totalizamos 36.336.257 de votos desperdiçados, que não foram direcionados contra ou a favor do atual governo.
7 - Quadro político de Governadores.
A Dilma integrou a coligação partidária com o PT, PRB, PDT, PMDB, PTN, PSC, PR, PTC, PSB, e PC do B.
O PSDB representa governabilidade de 10 Estados , e os mais ricos em economia. Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Pará, Alagoas, Roraima e Rio Grande do Norte.
O PT representa 5 Estados; O PSB, 6 Estados Nordestinos; o PMDB 5 Estados.
Ao voto presidencialista, onde a Dima foi maioria, Amazonas, Maranhão, Piauí, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Pará, Minas Gerais, Tocantins, Amapá, Rio de Janeiro, Distrito Federal, explicita-se o voto populista do lulismo, ou seja, quanto menos recurso social tem o povo, mais votos ele recebe. Exemplo por excelência é o povo do Maranhão. Dominado pela Clã Sarney, tem a mais alta taxa de analfabetismo e de miséria. Lá  a Dilma obteve 70,03%, contra 20,91% do Serra, após toda a vida de abandono ao longo dos anos e também celebrada com 8 anos de lulismo. Lá o carrasco é o Sarney, seu reduto eleitoral, coligado ao PT.
No Rio Grande do Sul, onde o governador foi eleito do PT, mas que para Presidente o gaúcho votou no Serra, com 50,94%, contra 40,06% da Dilma;
Em Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, Serra obteve 51,72%, contra 48,28% da Dilma, que venceu no Estado;
Em Maceió, capital das Alagoas, Serra obteve 60,8%, contra 39,2% da Dilma, que venceu no Estado;
Em Belém, capital do Pará, Serra obteve 50,84%, contra 49,16% da Dilma, que venceu no Estado;
Em Campina Grande, Cidade Politizada da Paraíba, Serra obteve 60,21%, contra 39,79% da Dilma, que venceu no Estado;
Em Vassouras, Cidade Universitária do Rio de Janeiro, Serra obteve 52,14%, contra 47,59% da Dilma que venceu no Estado;
Em São Carlos, Cidade Politizada e Universitária, Serra obteve 65,75%, contra 34,24 da Dilma;
Em Paraty, Cidade Politizada do Rio de Janeiro, Serra obteve 61,82%, contra 38% da Dilma que venceu no Estado;
Em Belo Horizonte, Capital de Minas Gerais, Serra obteve 50,39%, contra 49,63% da Dilma que venceu no Estado;
Em Santos, Cidade Balneária e Politizada de São Paulo, Serra obteve 60,8%, contra 39,25 da Dilma, e que já teve governo petista;
Em Praia Grande, Cidade Balneária de São Paulo, Serra obteve 52,07%, contra 47,99% da Dilma;
Em Ilha Bela, Ilha Balneária de São Paulo, Serra obteve 67,46%, contra 32,54% da Dilma, que venceu na Cidade Continente de São Sebastião, com 51,38%, contra 48,62% do Serra;
Em Guarujá, São Vicente e Cubatão, Cidades de São Paulo de pouco recurso social e político, a Dilma obteve maioria dos votos, contrastando com todas as Cidades da sua Região, do Litoral Norte ao Sul, desenvolvidas politicamente, o Serra obteve a maioria dos votos;
Revelado está o condicionamento do voto do lulismo, explorando a miséria e o subdesenvolvimento de uma Cidade, Região ou Estado, para fornecimento do voto agregado a ilusão de sua propaganda e demagogia política, de interesse e poder, após 8 longos anos de governabilidade.
8 - O lulismo vai acabar em 1º de Janeiro. A Dilma vai iniciar um novo governo que será agora referenciado aos 8 anos do lulismo. Daqui até Janeiro a Dilma vai se expor e revelar sua verdadeira face política, através do loteamento que será obrigada a aceitar na Composição do seu Ministério. Saberemos a sua verdade, até agora camuflada pela campanha política de obtenção de votos, e pelo seu padrinho Lula.
9 - A Dilma "está dormindo com o inimigo", seu Vice, Michel Temer, que por analogia, ela temerá para que ele não tome o seu lugar na Presidência. O Michel Temer não é o vice do Lula que já veio morto para o cargo. O Michel Temer é o Líder da maior força política de sua governabilidade, acima do José Dirceu, que lhe será apenas um discípulo do PT do Lula, e não mais PT dos militantes.
10 - A Dilma mostrará à que veio, depois de suportar toda a sua vida de luta e guerrilha, torturada e presa pela polícia democrática de um pais que sempre zelou pela sua Liberdade e Democracia, dizimando células comunistas no passado. Os militares fizeram a sua parte. Hoje o comunismo é reconhecido, até mesmo pelo Lula, como um sistema ideológico arcaico, obsoleto e inviável politicamente, como sabíamos naquele tempo, e que ele e seus seguidores como a Dilma , José Dirceu e Cia, foram obrigados a reconhecer, para não serem retrógrados politicamente.
11 - A Dilma, orgulhosa e com méritos, de ser a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil, terá a oportunidade de provar se realmente é competente ou não, para assumir este cargo político e de representatividade do povo brasileiro, e com igualdade de condições de se comparar ao Lula, podendo inclusive lhe ser superior, endossado pela sua formação acadêmica e de berço.
12 - Para tanto, deverá espelhar-se em sua competente colega política, a Hillary Clinton, esposa do presidente Bill Clinton. Não poderá utilizar-se da Maria Letícia, primeira dama em vigor. Aliás, reconheço aqui, toda a minha admiração e respeito à Sra. Maria Letícia, fato mais lúcido e sensato, em não participar de nenhum movimento social ou político, ao longo destes 8 anos de lulismo. Ciente da sua limitação intelectual e de cultura, reservou-se a ter com dignidade o seu desempenho doméstico e de mãe. Guarneceu sua família, esposo e filhos, da melhor forma que pode protegê-los e ampará-los. Meu respeito a Sra. Maria Letícia, melhor exemplo de humildade, sabedoria e bom senso, de que pude extrair do período lulismo de governo.
13 - Este item é o derradeiro e identificação de uma inscrição político partidária, em extinção. A oposição governista ampliou-se, e a governabilidade da Dilma será diferenciada da do Lula. No governo do lulismo, a dinâmica de governabilidade através da força política dos governadores, foi articulada e substituída pelo líder do Lula, José Dirceu, com a execução do mensalão, onde os governadores foram desprezados de sua força política de poder, substituída pela corrupção dos Deputados e Senadores, com dinheiro vivo, retirado no caixa. Coube ao Roberto Jeferson denunciá-los ao bem da Democracia e Moral da Política Brasileira, e que os brasileiros moralistas, honestos, de carater imaculado, o consideram como feitor da ação mais democrática e ética da política nacional. O tempo saberá lhe recompensar de tamanho ato de civismo e respeito ao eleitor brasileiro, em que foi execrada toda a quadrilha petista de corruptores e corruptos desse governo, banidos assim do meio político nacional.
Em 1º de Janeiro, o Lula, padrinho da Dilma, fisiologista do lulismo, vai entregar a futura Presidente do Brasil, uma DÍVIDA INTERNA, que de R$ 892,4 Bilhões em 2003, herdada do FHC, repassando à Dilma, agora, com R$ 1,73 TRILHÃO, crescimento de 94% em 8 anos;
Da mesma forma, em relação a DÍVIDA EXTERNA, US$ 202,5 BILHÕES.
Assim, fica terminantemente proibido iludir ao povo que "o Brasil empresta dinheiro para o FMI". A falsidade extrapola os limites da tolerância.
Entrega o Brasil sem ter feito nenhuma Reforma, Trabalhista, da Educação, da Saúde, do Judiciário, da Previdência, do Saneamento, do Desmatamento e Meio Ambiente, da Administração Interna de Governo, menos a da Economia que já recebeu pronta e vigente, ou seja, nada fez que alavancasse o desenvolvimento Social e Administrativo da Nação Brasileira. Na realidade o que o lulismo fez foi muito discurso eleitoreiro. O Lula é um piadista.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

México - Olhe o que a polícia encontrou na casa de um narcotraficante!

Realmente é impressionante! E pensar que os governantes de vários países são responsáveis pela “facilitação” do tráfego das drogas e de sua permissão, votando leis que apenas estimulam ao crescimento da dependência em favor de uns poucos…
Não há nada pior do que a omissão. Somos – em todos os países e não apenas no Brasil – omissos em relação a essa questão que vem destruindo uma grande quantidade de jovens!
Por que o Governo não dá um basta a essa situação? Ora, claro que ele tem muito intere$$e ni$$o, não é verdade?


Observe a qualidade do armamento! Quantos exércitos tem armas menos mortíferas que os Narcotraficantes?

A honra e o orgulho que impera nesse tipo de sociedade é totalmente diverso do nosso; ao menos daquela que julgamos a desejável e temos esperança em alcançar.


É uma peça digna de um colecionador. Rico, com certeza!



Coleção riquissima… E, certamente, não se trata de um museu público…


Os esconderijos são coisa de cinema!










Sem dúvida é muito dinheiro. Grande parte retirado de crianças nas portas das escolas.
Os Pais podem não saber. As autoridades, sem dúvida, são omissas e partilham dos ganhos criminosos!











E ainda existem pessoas achando que podem derrotar  o tráfico apenas com campanhas pacifistas contra as drogas.
Doce ilusão!
Quem investiu toda essa grana, foram os viciados, protegidos por lei e pelo Ministério Público (MP) como 'apenas' usuários.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Divida Interna e Divida Externa - Análise Didática....

Waldir Serafim Economista

 Waldir Serafim é economista em Mato Grosso

Recebi a mensagem com o texto desse economista abordando sobre a questão das dívidas do Brasil, tanto a Interna como a Externa. Como achei a análise bem didática estou reproduzindo o texto na íntegra.

Sempre é importante ouvir comentários. Estou aguardando o seu…

SAIBA TUDO QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010

Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV
e não entende direito vamos explicar a seguir:
DÍVIDA EXTERNA
= é como uma dívida que você deve para bancos e outras pessoas...


DÍVIDA INTERNA
= é como uma dívida que você deve para sua mãe, pai ou parente...
Quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, os montantes eram:
* dívida externa 212 Bilhões
* dívida interna 640 Bilhões
* Total de dívidas: 852 Bilhões

Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa. E é verdade.

Só que ele não explicou que, para pagar a externa, ele aumentou a interna:
Em 2007, no governo Lula:
* Dívida Externa = 0 
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 400 Bilhões
* Total de dívidas =  1 Trilhão e 400 Bilhões

Ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna mais do que dobrou.

Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.


Sabe por quê?

Porque ela voltou.
Em 2010:
* Dívida Externa= 240 Bilhões
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 650 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 890 Bilhões

Ou seja, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão no governo LULA.

Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, bolsa para presos, dentre outras bolsas...

Não é com dinheiro de crescimento; é com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.

Compreenderam?

Ou ainda acham que Lula é mágico? Ou que FHC deixou um caminhão de dólares pro Lula gastar?

Quer mais detalhes sobre dívida interna e externa do Brasil?

Acesse:
http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista

Dívida Interna: perigo à vista
Autor: Waldir Serafim


A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro. Crescimento de 94% em oito anos de governo.
Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.
A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc..

Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado.

A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida.

A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.
A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família.

Quando se faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel. 

No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vão ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.
No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso. 

Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Selic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Selic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.
O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços).

Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.

O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos.

Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.
Mas não é isso que está acontecendo no Brasil.
O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir.

Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo. 
Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.


Waldir Serafim