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terça-feira, 31 de março de 2009

Como é bom nos surpreendermos!!!

Há coisas que nos surpreendem. Um delas - Graças a Deus - são algumas pessoas que estão ao nosso lado, mesmo que distantes... Assim é este vídeo abaixo. Veja do que o Ser Humano é capaz de realizar com os "apetrechos" que lhes foram concedidos, pelo milagre da vida:

quinta-feira, 26 de março de 2009

ATIVOS REAIS, NIÓBIO, PLASMA, FUSÃO NUCLEAR, ENERGIA E... RORAIMA

Esta mensagem diz respeito a notícias que não são objeto da mídia em geral. Aparentemente há muito mais vida nos bastidores do que aquela que é revelada "nas História sobre o Caminho das Índias".
Grande parte dos movimentos que abalaram o mundo nos últimos 20 ou 30 anos vem sendo realizado graças a um enorme plano, arquitetado para dar solução a várias situações que foram criadas ao longo dos séculos XIX e XX, com o desenvolvimento de nações e blocos, na transferência de riqueza e poder, na ganância insuperável de alguns poucos e na contínua ecrescente necessidade de manutenção de um status insustentável pelo enorme consumo de energia e acumulação de riqueza.
Recentemente minha atenção foi despertada no fato da votação - pelo STF - na demarcação da Raposa Serra do Sol. Ainda mais que houve apenas um voto contrário; justamente do Ministro Marco Aurélio Melo. Por que apenas ele foi contra? Haveria algo além daquilo que estava sendo noticiado nos jornais? Tudo, nesse caso, é cercado de grandes mistérios...
Agora - ao que me parece - alguns fatos novos vem se juntar a esse quebra-cabeça. Falo da divulgação de fatos impressionantes, veículados no Blog Brasil Acima de Tudo, que traz um texto da Rebecca Santoro, no endereço: (http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=4544&Itemid=223)
Uma das razões é a construção de uma usina hidrelétrica na área da Reserva Raposa do Sol, que atenderia as necessidades "da comunidade índigena" quando vier a ser "transformada em nação livre e independente".
O nome da Hidrelétrica: CONTIGO é simpático, sem dúvida. Só não se sabe quem é que estará se "juntando à comunidade índigena". Ganha um doce quem advinhar...
A matéria contida no Blog apresenta várias informações relevantes, demonstrando que tudo isso faz parte de uma estratégia cuidadosamente elaborada, com a participação de atores poderosos e globais.
Um dos fatos que chama a atenção no texto é a informação sobre "Blackwater: A ascensão do exercito mercenário mais poderoso do mundo" sobre os quais localizei alguma informação no endereço: http://resistir.info/eua/jeremy_scahill_p.html
Quando ocorreram os fatos que marcaram a historia dos EUA em 2001, aliado à denúncia que havia sido feita alguns anos antes pelo indigenista Orlando Villas Boas sobre o plano que vinha sendo tramado na ONU, bem como a ascensão de Chaves, Lula e Evo Morales como presidentes de países com grande influência na questão da energia e da amazônia, minha mente me colocava em alerta. Nada contra esta ou aquela pessoa em particular. Apenas a certeza de que eles não poderiam estar à toa exercendo um tipo de poder "populista" nesses países, num mesmo momento...
É por essa razão, também, que uma enorme quantidade de criações de novas fontes alternativas e mais ecológicas para geração de energia estão sendo continuamente boicotadas. Se alguma delas vingar poderia colocar em risco o alto valor que será obtido, com uma fonte única, que estará na mão de um pequeno e seleto grupo. Para saber mais clique nos links acima indicados.
Que Deus nos ajude!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Tempos de Excomunhão

Alguns religiosos (de qualquer religião) adotam atitudes
e/ou comportamentos que têm feito com que a evolução espiritual torne-se algo impossível de ser alcançada pela maioria das pessoas. Colocam Deus cada
vez mais distante dos Homens. (muitos lucram com isso)
Repassando:

"Respeitando a religião escolhida por cada um, mas ao mesmo tempo nao conseguindo me calar diante do que considero injusto, encaminho a você uma literatuda de cordel que achei inteligente e realmente boa.

Soube aproveitar o momento e a indignação que deve estar presente na maioria absoluta das pessoas".

A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA

Miguezim de Princesa

I Peço à musa do improviso Que me dê inspiração, Ciência e sabedoria, Inteligência e razão, Peço que Deus que me proteja Para falar de uma igreja Que comete aberração. II Pelas fogueiras que arderam No tempo da Inquisição, Pelas mulheres queimadas Sem apelo ou compaixão, Pensava que o Vaticano Tinha mudado de plano, Abolido a excomunhão. III Mas o bispo Dom José, Um homem conservador, Tratou com impiedade A vítima de um estuprador, Massacrada e abusada, Sofrida e violentada, Sem futuro e sem amor. IV Depois que houve o estupro, A menina engravidou. Ela só tem nove anos, A Justiça autorizou Que a criança abortasse Antes que a vida brotasse Um fruto do desamor. V O aborto, já previsto Na nossa legislação, Teve o apoio declarado Do ministro Temporão, Que é médico bom e zeloso, E mostrou ser corajoso Ao enfrentar a questão. VI Além de excomungar O ministro Temporão, Dom José excomungou Da menina, sem razão, A mãe, a vó e a tia E se brincar puniria Até a quarta geração. VII É esquisito que a igreja, Que tanto prega o perdão, Resolva excomungar médicos Que cumpriram sua missão E num beco sem saída Livraram uma pobre vida Do fel da desilusão. VIII Mas o mundo está virado E cheio de desatinos: Missa virou presepada, Tem dança até do pepino, Padre que usa bermuda, Deixando mulher buchuda E bolindo com os meninos. IX Milhões morrendo de Aids: É grande a devastação, Mas a igreja acha bom Furunfar sem proteção E o padre prega na missa Que camisinha na lingüiça É uma coisa do Cão. X E esta quem me contou Foi Lima do Camarão: Dom José excomungou A equipe de plantão, A família da menina E o ministro Temporão, Mas para o estuprador, Que por certo perdoou, O arcebispo reservou A vaga de sacristão.

terça-feira, 10 de março de 2009

Uma morte lenta e silenciosa

Foto Montagem de Fabiano Vidal
Quando ingerímos alimentos naturais acreditamos que estamos fornecendo ao nosso organismo todos os nutrientes necessários à nossa perfeita saúde. O milho, que já foi conhecido como o Ouro dos Incas, dos Maias e outras civilizações das américas, é hoje apresentado como um espécime vegetal muito bonito e rico em amido e água. De pouco nos serve como alimento de verdade.
É impressionante a dificuldade que tenho em encontrar espigas de milho, ou mesmo uma broa ou pamonha, com cheiro e sabor... mesmo andando por pequenas cidades que ficam no "interior do interior" do Brasil.
Parece que hoje tudo está sendo feito em laboratório, com produtos químicos e muita tecnologia. Do plantio apenas se espera que a semente, tratada geneticamente, produza em um solo, tratado quimicamente, frutos enriquecidos com pesticidas e outros venenos. Da natureza há apenas a água e o Sol.
Não é a toa que os alimentos derivados do milho pareçam com "raspas de isopor" colorizadas e incrementadas com aromas discutíveis...
A sociedade, especialmente a brasileira, vem aderindo aos alimentos artificiais. Há entendidos que explicam que "esse alimento modificado irá preparar o novo homem para o mundo do amanhã..."
Eu pergunto: com todas as modificações que serão processadas em nosso corpo (sintetizando várias químicas e vários tipos de venenos), que espécie de amanhã teremos?
Aquele que estiver interessado em conhecer um pouco mais sobre esse tema veja a entrevista feita com o Sr. Antonio Inácio Andrioli no siste: http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/milho-transgenico-uma-morte-lenta-e-silenciosa/
Ainda que estejamos falando apenas do milho, entendo ser muito importante termos conhecimento sobre o que estamos ingerindo, de fato, nos alimentos que adquirimos nos supermercados e nas feiras livres.
Até quando poderemos fazer nossas escolhas?
Apesar das ações das mega corporações serem uma imposição da qual não temos como escapar, fico feliz quando encontro pessoas com pequenas propriedades que ainda plantam, ao menos para seu próprio sustento, alguns alimentos básicos e criam seus animais (galinhas, especialmente) pastando diretamente na natureza, sem nenhum (ou ao menos quase nenhum) produto químico que lhes modifique a natureza.
Que Deus nos proteja!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Nos últimos 12 anos mordida do Leão cresceu 451,8%

Levamos uma "mãozada" do Leão...
Transcrevo notícia divulgada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário informando, mais uma vez, sobre o impacto que determinadas ações do governo causam ao nosso bolso.
Outra questão - também importante - decorre do fato de que as tarifas públicas em geral vem aumentando a cada ano, causando grave impacto na inflação. Sim. Nossa economia vem sendo inflacionada pelo próprio governo, independente da sociedade que vem minguando a cada dia. Abaixo a nota do IBPT:
Nos últimos 12 anos mordida do Leão cresceu 451,8%
A cada ano o Imposto de Renda consome uma parte maior do orçamento das famílias. De acordo com levantamento realizado pela consultoria Ernst & Young, a morida do Leão cresceu até 451,8% nos últimos 12 anos.
"Para aumentar a arrecadação o Governo escolheu não reajustar a tabela do IR de acordo com a inflação e isso afetou principalmente as famílias mais pobres, para quem o imposto ficou mais pesado." - Gilberto Luiz do Amaral, Presidente do IBPT
De 1996 (quando começou o primeiro período de congelamento da tabela do IR) até 2008, o tributo pago por uma família com renda mensal de R$ 1.058 passou de R$ 23,70 para R$ 130,79. O aumento é bem superior à inflação acumulada no período: 84,15%, seguindo o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPC-A).
A mordida do Leão ficou maior porque a tabela do IR não acompanhou a inflação no período. O reajuste aplicado à tabela nos últimos 12 anos foi de 44,5%. No mesmo período, o salário mínimo subiu 270%. Isso significa que muita gente migrou para uma faixa superior de alíquota do IR, pagando mais imposto.
Em 1996, quem ganhava até nove salários mínimos estava isento de tributação. Em 2008, quem recebeu mais de 3,6 salários não só foi tributado como se enquadrou na alíquota máxima, de 27,5%. "Houve um avanço significativo do imposto sobre o rendimento do trabalhador, enfatiza Gilberto Amaral, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). "Para aumentar a arrecadação, o governo escolheu não reajustar a tabela do IR de acordo com a inflação e isso afetou principalmente as famílias mais pobres, para quem o imposto ficou ainda mais pesado."
O prazo para declaração do IR 2009 começou ontem(2). Os contribuintes que receberam em 2008 mais de R$ 16.473,72 estão obrigados a enviar a declaração.
Fonte: Correio de Notícias

segunda-feira, 2 de março de 2009

O mal que o mau faz...

Achei bem interessante a forma da abordagem do Dr. Mattar sobre o episódio ocorrido na Suiça. Ainda que alguns (tá certo que são poucos) profissionais busquem agir de forma pragmática diante de cada situação, a maioria (e aí vai a mídia no roldão) age com a emoção da hora, que congela e não aceita mudanças em sua forma de pensar...
O mal que o mau faz... Fosse no Brasil o caso protagonizado por Paula Oliveira, na estação ferroviária da cidade suíça de Dübendorf, onde, segundo ela, teria sido atacada por "skinheads", os desdobramentos poderiam ser outros. Imediatamente a polícia prenderia pessoas com as características indicadas, gerando violentas reações populares pela ensurdecedora repercussão da imprensa. Os suspeitos seriam de pronto reconhecidos para o gáudio do juiz justiceiro de plantão que, "ad cautelam", decretaria prisão preventiva "para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal..." O MP fecharia questão, desembargadores e ministros manteriam as prisões premidos pelo clamor midiático. Após, mudaria o foco para o movimento "skinhead", a intolerância, a violência, a vítima, a "perda da dupla gravidez" a arrancar lágrimas da massa ignara em clássico exemplo de paranoia coletiva... O defensor seria hostilizado até pelos seus próprios filhos: "como é que o senhor aceitou uma causa como esta?" Parlapatões em rede nacional: " quem defende bandidos, bandido é!" "Tinha que ter pena de morte e prisão perpétua no Brasil!" "A defesa ataca a vítima e diz que os acusados são inocentes; que a gravidez seria uma farsa e que os ferimentos decorreram de autolesão!" Em quadro por demais conhecido: a "vítima" dando entrevistas nos meios de comunicação enquanto os acusados monstrificados, ficariam expostos a linchamentos fora e dentro das prisões... São calamidades artificiais que os maus desencadeiam. Uma pessoa má ou doentia, incorre em autoacusação falsa, caluniosa denunciação por "delação premiada", etc. Um mau delegado de polícia, desprezando normas técnicas, pede prisões com ampla cobertura da mídia. A parte interessada, morbidamente, reconhece os suspeitos presos ("carecas e jovens") que lhe apresentam... Com indução de maus peritos, maus acusadores, juízes e referendum dos tribunais, estaria "coroada a obra..." Bastaria um bom na cadeia de erros! Um bom jornalista levantaria várias possibilidades, entre elas as que foram elencadas na Suíça. Bons peritos, bons policiais, como aqueles que estão de parabéns pelo verdadeiro show de ciência aplicada, previamente buscando provas sobre a existência do fato declarado. Um bom assessor do nosso governo teria recomendado a ultimação das investigações para pronunciamento oficial. O desgaste não foi maior, por ser aquele governo comedido. O periódico Neue Zürcher Zeitung, ironizou o presidente Lula e afirmou que a mídia brasileira "regularmente publica notícias de fatos totalmente inventados, acusações que já destruíram a vida de outras pessoas". Com um bom advogado, o Judiciário suiço poderá acolher teses defensivas, entre elas, na pior das hipóteses, de Paula ter agido sob domínio de "sideração emotiva(1), recentemente admitida pela psicopatologia forense americana, baseada em profundos trabalhos de psicologia, como uma nova entidade nosológica. Trata-se da autoindução do agente que inicia com uma sugestão, quase subliminar e a prossecução, desenvolvimento e ação dá-se por inércia a retirar-lhe a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato e de conduzir-se de acordo com esse entendimento." Nesta teoria, Paula, por várias razões de ordem sentimental seria levada a simular gravidez e argumentos para justificar a "perda". Nossa solidariedade e respeito ao pai de Paula Oliveira, que foi prudente em afirmar: "Em qualquer circunstância, minha filha é vítima (...) ou de graves distúrbios psicológicos, ou da agressão..." Portanto, fosse no Brasil, dentro da nossa hipótese da "sideração emotiva" do agente, talvez chegasse o dia em que os personagens do exemplo seriam libertados. Além dos azares da injustiça da jurisdição penal, poderiam experimentar dos não raros juízes injusticeiros da civil, indenizações miseráveis pagas em precatórios esbulhatórios... Com razão o STF quando prestigou, recentemente, a regra da prisão apenas com trânsito em julgado! Nota (1)Termos de laudo médico nº 148/95, subscrito pelos psiquiatras Tito Moreira Salles e Ivan Pinto Arantes, do Complexo Médico Penal do Paraná, citado In Psychiatry on line Brazil, em precedentes de desclassificação para homicídio não intencional, em caso que trabalhamos na defesa. Elias Mattar Assad é ex-presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas, eliasmattarassad@yahoo.com.br

O Mito da Caverna

Acho muito interessante a oportunidade que temos de acompanhar de forma instantânea (e até asfixiante) tudo que acontece no mundo coberto pela mídia da chamada "civilização ocidental". Como estamos vivendo um momento onde as pessoas parecem estar completamente adormecidas e excessivamente crédulas às notícias (versões) em detrimento aos fatos, achei que este texto de Platão vem bem a calhar:
O Mito da Caverna Extraído de "A República" de Platão Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabaça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. A luz que ali entra provém de uma imensa a alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna. Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria. Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade. Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade. As perguntas que devemos responder: O que é a caverna? Que são as sombras das estatuetas? Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O que é a luz exterior do sol? O que é o mundo exterior? Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? O que é a visão do mundo real iluminado? Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense)?