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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A “Absoluta Certeza” é baseada na Lascívia

Espiral

Momento muito interessante esse em que vivemos.

A mídia nos informa sobre a gravidade das crises pelas quais alguns países vêm passando e as sucessivas reuniões dos ‘luminares’ apontando esta ou aquela solução.

Agem como se tivessem a absoluta certeza sobre todas as coisas. E que tudo seguirá conforme seus pronunciamentos. Não importa que esteja ocorrendo guerras, combates e mortes de muitas pessoas, buscando sua sobrevivência ou alguma mudança que melhore a condição de suas vidas, de seu trabalho, de algum futuro para seus filhos...

Se no mundo global é esse o tipo de informação que temos, por aqui nada é diferente.

Vemos ministros e a própria Presidente dando opiniões e dizendo como é que as ‘coisas estão e como ficarão’. Baseiam-se em resultados alcançados por suas próprias ações, elogiando a si próprios, em todos os momentos possíveis.

Para resolver o “problema da saúde’, basta haver a informação do Congresso sobre a fonte de recursos a ser usada. Por sua vez o Congresso divide-se em promover mais um saque à economia do cidadão, lançando mais um tributo cujo produto da arrecadação, muito provavelmente, terá a mesma destinação de grande parte de todos os demais tributos arrecadados: será desviado para atender a interesses pessoais, sem que haja qualquer retribuição à população.

O que mais inquieta é a atitude diante dos fatos que vivem sendo estampados nos jornais e são assunto de todas as demais mídias. Pessoas estão morrendo por falta de atendimento médico; por falta de leito nos hospitais; por falta de locomoção a tempo do paciente; etc.

Recentemente vimos que foram compradas, no ano passado, enorme quantidade de novas ambulâncias, que ainda estão paradas (em sua maioria) por falta de gestão dos prefeitos ou governadores. Tudo é uma questão política. Tudo corre no leito da estrada do “toma lá, dá cá”.

Parece que estamos vivendo na expectativa de que algo diferente irá acontecer. Se será bom, ou não, não importa. Há uma expectativa de todos sobre esse ‘algo novo’ por acontecer.

É essa ‘certeza’ de algo novo que faz com que todos fiquem imobilizados, sem qualquer ação ou tomada de atitude diante dos fatos que estão ocorrendo e repetindo-se seguidamente.

Teimamos em ver uma realidade totalmente diversa dos fatos. Isso é uma doença coletiva?

Para o Diplomata Jório Dauster “o Brasil está no alto de uma colina, aparentemente a salvo da crise que começa a varrer partes da Europa e ruma para os Estados Unidos. Mas até que ponto essa posição é segura?”. Veja aqui.

Todos andam afirmando que a saída será a renegociação das dívidas, a emissão de mais papel moeda, e outras medidas de ordem monetarista e financeira.

Ao mesmo tempo os verdadeiros produtores de riqueza, pelas safras agrícolas e pastoris, veem seus preços caírem e sofrerem uma série de barreiras de toda natureza.

Enquanto isso, todos, em especial os governantes, passam seu tempo olhando tudo do topo de uma colina, aguardando ‘algo novo’ acontecer.

A solução, especialmente no caso brasileiro, passa por uma mudança de comportamento de todos; a começar pelos governantes e demais integrantes da classe dominante do país. É preciso que deixem de ser LASCIVOS.

Uma atitude compassiva, indisciplinado, sujeito a qualquer ato ilegal, imoral ou licencioso. É preciso que seja eliminado o comportamento ultrajante das pessoas, que mostram total desprezo ao que ‘é certo’.

É esse comportamento que vem destruindo, completamente, todos os valores da sociedade, criados ao longo de muitos séculos de uma formação cidadã. Hoje, especialmente no Brasil, damos pouquíssimo valor à família e à sociedade. Só há valor ao efêmero e ao supérfluo.

Triste observar essa agonia pela qual a maioria das pessoas vive nestes tempos...

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