Temos assistido nos últimos dias manifestações de governantes e prefeitos buscando garantir aos seus estados e cidades os recursos financeiros, decorrentes de royalties, e que entendem ser legítimos pela legislação até então vigente.
Como vivemos num estado totalitário e autocrático, embora ainda seja chamado de “Estado Democrático de Direito” as mudanças de regras – como esta que vem sendo provida em relação à partilha da exploração de recursos naturais – são impostas e acabam promovendo acordos que penalizam a todos.
Quem sabe essa manifestação possa ser acompanhada por reivindicações sobre a gravidade da política tributária, que concentra, cada vez mais, recursos na União sem que haja uma clara contrapartida à melhoria de vida dos cidadãos ou que promovam uma efetiva redução do chamado “Custo Brasil”.
Vale a pena conhecer um breve artigo sobre o que acontece com os municípios brasileiros, cada vez mais dependentes e, por isso, submissos a esse tipo de política. Trata-se de um breve alerta denominado “De Pires e Migalhas”, que tangencia o problema causado pela falta de visão e planejamento de Estado.
A esse “chororô” de governantes deveriam juntar-se todos (governantes, prefeitos e cidadãos) restaurando, de fato, o Estado Democrático de Direito que entendemos estar expresso (ainda) na Constituição Federal.
O resto é fantasia e festa, sem mudanças e melhorias!
Assim dispõe a Constituição Federal do Brasil:
Assim dispõe a Constituição Federal do Brasil:
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:Como podemos constatar, pelo que está escrito na Constituição, nenhum governante está livre de culpa! Afinal ninguém está minimamente preocupado em qualquer um dos itens constantes desse artigo.
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Sensacional adorei a maneira que vc colocou essa matéria.
ResponderExcluirAbraços forte