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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Performance com boas práticas


Uma medida para governança


Já faz algum tempo que nos acostumamos com métricas para quase tudo.

Afinal, se não conhecermos bem o que fazemos, não saberemos medir (é como diz o ditado: "Só amamos o que conhecemos."

E se não medimos ficamos sem uma resposta sobre a eficácia das ações tomadas.

Descrevendo dessa forma parece não ser tão complicado. Verdade?

Certamente essa questão é de alta complexidade. Especialmente pelo fato de que há um elevado grau de subjetividade na tomada de qualquer decisão.

Somos, ou podemos ser, influenciados no momento da tomada de nossa decisão por faores como: ambiente; humor; otimismo exagerado; dados incompletos ou equivocados; excesso de confiança; etc.

Sem dúvida que essá não é uma missão fácil! Faltam parâmetros adequados que tornem confiáveis os resultados obtidos numa enorme gradação da forma de ação proposta pelos membros do conselho, em cada momento...

Não é uma questão de maior ou menor número de reuniões; da quantidade de atividades a que cada conselheiro é submetido, do profundo conhecimento dos conselheiros sobre determinada área, da forma eficaz da comunicação da decisão tomada, ou tantas outras formas de se compor o conjunto de conselheiros...

Afinal, todas são igualmente importantes; tanto para o sucesso como para o fracasso das decisões tomadas.

No Brasil temos de desenvolver o nível de Contestabilidade dentro dos Conselhos, como forma de permitir um debate saudável e livre, sobre cada um dos temas que são importantes para a Empresa.

Não li, na matéria, nenhuma observação quanto à questão de CONTESTABILIDADE. Parece, até, que querem transformar em métricas 'simples' as formas utilizadas pelos conselhos para chegarem nas suas decisões. Cuidado!


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