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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Qual a Educação que queremos?

Claro que o fenômeno Educação de baixa qualidade não é privilégio brasileiro...
As notícias que ouvimos revelam uma crescente onda de violência entre alunos, sejam de qualquer idade ou classe social. Já conhecemos os efeitos que o excesso de liberalidade e descomprometimento causa.
Os professores são pressionados para cumprir regras estabelecidas para uma época pós medieval. E acreditam que seus alunos lhes chegam como meras massas de modelar, sem qualquer capacidade de raciocinar por conta própria.
Os Pais, por sua vez, e até pelo fato de terem cada vez menos tempo para dedicar-se à família, delegam, sem pestanejar, a Educação e a Formação de seus filhos aos professores que estão atuando numa escola mal preparada.
O Governo coloca em seus orçamentos belos números e a obrigatoriedades de investimento (pelos Estados e Municípios) em educação. Estes dados, por sua vez, servem apenas para justificar quantitativamente a necessidade de elevação de arrecadação tributária e mau pagamento aos que trabalham nas escolas.
É um momento de omissão geral. Todos fingem cumprir com seu papel; e tem muitos argumentos para explicar suas razões...
Na verdade, o que estamos presenciando, é uma acentuada queda da qualidade de ensino e, principalmente, na formação de Homens com princípios Éticos e atitudes Cidadãs...
Para relembrar o que a escola é hoje as imagens de uma música profética:
Com as diversas mudanças ocorridas na área tecnológica é impossível aceitarmos que a Educação continue a ser praticada como era a 50 anos.
Os alunos são muito mais bem preparados em termos de informação geral que a maioria de seus professores. Essa disputa e, principalmente, as mentiras que são ditas tanto em casa como nas salas de aula, tem de cessar.
É hora do Ministério da Educação reformular todos os seus programas e objetivos. Reciclar e recriar-se. O mais importante para qualquer país ou sociedade é a formação de base de seus habitantes.
Proponho, por isso, que levantemos uma Bandeira para que o Ministério da Educação crie as condições para:
  1. Proporcionar um ensino fundamental, que poderia ser entre a idade de 5 a 17 anos, que seria Integral. Formação do Homem e do Cidadão
  2. O ensino público dedicado a essa faixa etária seria de qualidade superior ao de qualquer outra escola. As escolas particulares teriam de melhorar muito sua qualidade para chegarem próximas à qualidade do ensino público.
  3. Após a formação do ensino fundamental (que se concluí na formação do que hoje é chamado Segundo Grau), seria da responsabilidade do Governo possibilitar a formação, ainda gratuita, de um ensino profissionalizante, de nível técnico.
  4. A formação de profissionais em nível superior ficaria a cargo da Sociedade, que se organizaria por meio dos diversos Conselhos Profissionais, Sindicatos, Federações, etc. - Estas entidades é que sabem, melhor do que ninguém, qual o nível de conhecimento e saber que cada trabalhador, em sua área deve ter.
  5. O financiamento desse ensino superior poderia ser feito pelas próprias entidades ou mediante opção de financiamento público, a ser ressarcido em bases razoáveis e exequíveis.
  6. Vamos para de olhar outras nações para nos moldarmos. Cada nação tem sua particularidade e necessidade.
  7. Claro que não pretendo esgotar tudo neste simples rol de sugestões...
O que você acha? dê sua opinião; participe. Deixe de ser omisso, pois isso não nos levará a nada...

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