Páginas

terça-feira, 28 de junho de 2011

Quando uma boa notícia é ruim...

A matéria jornalística está neste link: Importação ajuda arrecadação federal

Claro que devemos, sempre, elogiar quando uma notícia publicada é boa, não é verdade?

Elevar a arrecadação da Receita Federal significa que haverá mais recursos para serem destinados aos bens essenciais da população e do cidadão brasileiro.

Convenhamos, entretanto, que a raiz dessa notícia significa que:

  • Estamos importando mais bens de consumo do que bens de produção;
  • Parte da indústria nacional, dedicada a produção de artigos similares, sofrerá séria concorrência, já que seus impostos, no Brasil, são substancialmente superiores (praticamente o dobro) aos impostos de importação;
  • Continuamos com elevadas exportações de bens primários que, beneficiados pela chamada Lei Kandir, diminui a receita dos Estados e gera mais desemprego pela forma como é aplicada.
Além disso, no final do artigo é revelado que a maior fonte da arrecadação federal ainda continua a ter como fonte a massa salarial.

Pena que esse tipo de vitória possa significar mais desnacionalização da indústria e, por consequência, menor quantidade de empregos.


terça-feira, 21 de junho de 2011

O BEM-ESTAR DA SOCIEDADE

Leia a matéria deste link, antes de continuar no post: Brasil é o país que pior investe dinheiro de impostos

Essa notícia, sobre a má aplicação do valor arrecadado com impostos, não deve abalar ninguém que a lê. Afinal são tantos anos que vemos essa forma de governo que já nos acostumamos a pagar dobrado por tudo o que é essencial e já deveria estar coberto - em grande parte - pelo Estado.

É assim com a Saúde, que devemos ter um plano privado se quisermos ter garantia de atendimento mais adequado do que é oferecido pelo Estado.

É assim com a Educação, pela qual devemos escolher escolas particulares, ou pagar professores particulares, para dar suplementação à nossa educação e aos nossos filhos.

É assim com a Segurança, que requer que tenhamos uma série de formas próprias para nos garantir contra os riscos que há na convivência em sociedade.

É assim com Transportes, que obriga ao trabalhador uma infindável série de peripécias para, após um bom número de horas de seu dia, poder chegar ao local de seu trabalho; ou dele voltar até sua casa.

Essa questão do Bem Estar da Sociedade é de grande importância para todos. Nós Cidadãos e, claro, ao próprio Estado, caso deseje manter um crescimento sustentável.

O Brasil é o último colocado em termos de retorno que oferece ao cidadão em troca de todo tributo que arrecada. É preciso que haja consciência de cada um de nós sobre a grande importância disso para a nossa vida.

E não adianta dizer que não se interessa pelo assunto por ter sua situação financeira equilibrada e "não ter disposição para ligar-se a problemas dos políticos e das empresas".

O caso é gravíssimo e requer a atenção de todos sobre ele!

Faça uma reflexão sobre o artigo... e coloque sua opinião, seu comentário ou qualquer outra manifestação que possa ligar-se a alguma atitude efetiva e objetiva para mudar para melhor a situação em que nos encontramos.

Algumas atitudes possíveis:
  • Exigir nota fiscal de todas as compras que realiza;
  • Conhecer o tributo que está sendo pago em cada uma das compras ou gastos que é realizado;
  • Num país como o nosso todos pagam impostos. E pagam muito!
  • Acorde e desperte outras pessoas que você conhece...
Nossos filhos e netos merecem uma país e um futuro melhor do que este que lhes estamos reservando por nossa inércia!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

OBESIDADE MENTAL

No texto abaixo há um conceito pelo qual venho buscando dialogar com outras pessoas, sem sucesso!

Realmente o título: “Obesidade Mental” deve ter maior sucesso do que minha forma de abordagem, que principiava pelo nível de conhecimento das pessoas e um muito provável stress tecnológico, que será alcançado dentro de pouco tempo.

Minhas razões são as mesmas contidas nessa obra do Prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard: a sociedade está intoxicada pelo excesso de um suposto conhecimento que, na realidade, é apenas um fino verniz sobre o que é importante saber para que as coisas funcionem.

Ao comparar o excesso de informação disponível e consumida pelas pessoas, com a obesidade que se transforma no mal de todos, especialmente daqueles mais pobres, ele consegue levar à nossa mente o grave risco que corremos.

Apreciem (e comentem) o texto a seguir:

"O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades."

O professor Andrew Oitke publicou o seu polêmico livro "Mental Obesity", que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.

"Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses."

Segundo o autor, a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.

Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema. Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.

O problema central está na família e na escola. Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.

Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas. Com uma "alimentação intelectual" tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção... é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.

Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma: "O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular."

O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante. Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.

Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.

O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.

Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve. Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam por que. Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto.

Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil... paradoxal ou doentia. Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.

Sensaboria: pra quem, como eu, não sabia o significado. Ato ou acontecimento desinteressante, sem atrativos; insipidez.

Não se trata de uma decadência, uma "idade das trevas" ou o fim da civilização, como tantos apregoam. É só uma questão de obesidade. O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa, sobretudo, de "Dieta Mental."

quinta-feira, 26 de maio de 2011

SBPC e ABC comentam Código Florestal

SBPC e ABC comentam Código Florestal

Há sempre uma questão a ser discutida e apreciada por todos...

Quem é que está, afinal de contas, com a verdade? Pelo andar da carruagem dá para percebermos que tudo deve ter saído do fundo das 'calendas'...

A falta de debate com a sociedade - especialmente a parte da sociedade que tem maior conhecimento sobre esses temas - é algo que não se admite em uma sociedade moderna, que se autodenomina como democrática.

Claro que há exageros. Bem como há erros exagerados e posicionamentos equivocados. Debater é algo que engrandece. Aliás debater tem sido uma prática afastada deste país há muito tempo.

Hoje o direito do 'mais forte' prevalece sobre todas as coisas... Sobre qualquer coisa!

A esperança que há é numa evolução espontânea e natural das pessoas, que tenderão a aprender a conviver sem a necessidade de uma tutela. Qualquer tutela! As pessoas que fazem parte dessa coisa que chamam de governo estão pra lá de podres. Que sequem todas como coisas velhas, ultrapassadas e, principalmente, desonestas.

Felizmente a tal da república e da democracia, ao menos na forma pela qual estamos apreciando pelo mundo, está se acabando. A dissenção ocorre entre seus próprios membros. Cada um querendo seu quinhão no butim feito aos cidadãos, que ainda continuam a entregar metade do que produzem para o festim desses políticos que se apoderaram do poder...

Felizmente haverá um fim de tudo isso... Só espero que seja breve.


domingo, 15 de maio de 2011

No País dos Iguais Diferentes

Jose Neumane Pinto … com tanta clareza não é necessário colocar mais nenhuma frase ou palavra…

Nobreza civilizada, só um  disfarce para vil barbárie

 José Nêumanne - Jornalista, escritor e editorialista do Jornal da Tarde

(Publicado na página A2 do Estado de S. Paulo de quarta-feira 11 de maio de 2011

Neste País, em que todos são iguais, os políticos se dão o direito de enfiar a mão no bolso de todos

O Brasil não é um país só, mas muitos. E opostos! Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) fez as vezes do Congresso Nacional e legitimou a união afetiva entre pessoas do mesmo sexo. Muito além do respeito à opção sexual, o acórdão foi ao âmago do pleno exercício da democracia, ao estabelecer o primado do livre-arbítrio no sexo e na família. Com isso consagrou numa questão profana um conceito sagrado: a igualdade de todos perante a lei. Durante pelo menos um fim de semana a Nação foi autorizada a se considerar civilizada, com irrestrito respeito à liberdade individual.

Mas já na semana posterior à jurisprudência histórica os leitores deste jornal caíram na real desses contrastes ao terem notícia de decisão diametralmente oposta. O Partido dos Trabalhadores (PT), que venceu a eleição presidencial pela terceira vez consecutiva, e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), a principal agremiação de uma oposição meio de fancaria, uniram-se para enfiar a mão no bolso do contribuinte e zerar suas dívidas de campanha arrombando o mealheiro da viúva. Numa manobra de matar de inveja e vergonha os coronéis de antanho, os autodenominados representantes da classe operária e os proprietários locais da sigla que instalou o Estado do bem-estar social na Europa aumentaram em R$ 100 milhões os repasses da União para o Fundo Partidário com o objetivo de calafetar rombos de R$ 16 milhões nos cofres da legenda governista vencedora e R$ 11,4 milhões dos tucanos derrotados. Ao não vetar a gatunagem solidária, aprovada por unanimidade na Comissão Mista de Orçamento da Câmara e que nem chegou a ser debatida em plenário, a presidente Dilma Rousseff acumpliciou-se aos parlamentares, associando-se à arbitrária causa própria de companheiros e adversários, que instituíram o “financiamento público”das campanhas de forma sorrateira, clandestina e abusada, como bem definiu o diretor acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Aldo Fornazieri.

E na mesma página em que noticiou essa maroteira sórdida (a A4 de segunda 9/5), o Estado registrou um símbolo do convívio entre a nobreza de princípios e a vileza de atividades, ao noticiar a solenidade em que o Ministério da Defesa condecorou o petista José Genoino no Dia da Vitória.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, civil na chefia de uma pasta que reúne sob suas ordens os comandantes das três Forças Armadas, deu uma demonstração pública do respeito de seus subordinados fardados à hierarquia do Estado Democrático de Direito, na homenagem a um ex-combatente. José Genoino nada tem que ver com a campanha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália: nasceu em Quixeramobim (CE) em 1946, um ano depois de a 2.ª Guerra Mundial haver terminado. E “vitória” não é termo que possa ser usado para definir seu destino de militante: os guerrilheiros do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que quiseram instituir a “ditadura do proletariado” sublevando camponeses do Araguaia, ele entre eles, foram dizimados pelo Exército.

De qualquer maneira, digamos que sua presença entre os condecorados pudesse representar o triunfo da tolerância sobre o temor, até por ter ocorrido neste ano em que as comemorações de aniversário do golpe militar de 1964 saíram dos quartéis e se abrigaram nos clubes militares. Há, contudo, lama na medalha que o chefe lhe pendurou no peito. Não consta do noticiário a respeito da solenidade nada que justifique funcionalmente a honraria. Nada que Genoino pudesse ter feito a favor da defesa nacional nestes dias em que está pendurado num cabide de emprego justifica a decisão de Nelson Jobim de escolhê-lo como signo de paz e democracia e prova de que o Brasil não quer retaliar o passado. Sua inclusão entre os 284 homenageados é um coice de mula na Justiça, que o pôs na condição de réu num clamoroso escândalo de corrupção chamado de “mensalão”.

Nada, a não ser servilismo, naturalmente. Estranho no ninho do governo petista, o bacharel que adora envergar uniformes militares de camuflagem está sempre disponível para se alistar no “cordão dos puxa-sacos”, que, segundo o refrão da canção usada por Sílvio Santos em seus programas de auditório, “cada vez aumenta mais”. E não falta a Sua Excelência experiência no ramo. Para servir ao chefe Ulysses Guimarães, emendou o texto da Constituição sem consultar os pares – conforme ele próprio viria a confessar depois. Agora foi a vez de inverter a hierarquia, e o chefe bajulou o subordinado sem sequer ter esperado que este fosse absolvido pela última instância do Judiciário.

Ao condecorar um réu, Sua Excelência mostrou que se foi o tempo dos dois Brasis – o real e o oficial – de Machado de Assis. Há agora muitos Brasis e neles o vilão do Judiciário, rejeitado pelo eleitorado para voltar ao Legislativo, é tratado como herói de guerra pelo Executivo que o emprega. O PT, em que Genoino milita e que Jobim bajula, tem também seu universo à parte. Recentemente “reabilitou” – como fazia Josef Stalin com os camaradas que ousavam dissentir, mas depois se arrependiam contritos, ajoelhados aos pés do chefão – o ex-tesoureiro Delúbio Soares, burocrata insignificante, mas réu importante no mesmo famigerado processo. A respeito da volta do tesoureiro, acusado que nunca foi julgado nem condenado, o secretário-geral da Presidência e porta-voz oficioso do ex-chefe Lula, Gilberto Carvalho, produziu mais uma pérola do cinismo que os petistas aprimoraram neste seu período de donos do poder republicano. “Se ele voltar a errar, o partido, da mesma forma que o recebeu de volta, vai ter que puni-lo de novo”, previu o burocrata, com aquele jeitão pio de ser.

Os Brasis truculentos, que tratam ética e lógica como trastes inúteis, esmagam o outro, que insiste em ficar ereto e garantir a igualdade de todos perante a lei, tornando-o assim o que querem que seja: um nobre disfarce.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Qual é a 'mão' que balança a Justiça?

Em recente artigo divulgado pelo Jornal Valor Econômico, de 19/04/11, sob o título “Uma guinada sobre a análise da má-fé”, de autoria do Advogado Paulo Maurício F. Rocha, fica-se estarrecido com as constatações do autor:


O STJ rompeu com a tradição de ser sempre presumível a boa-fé do cidadão
Em novembro de 2010, a 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) "decretou" aos cidadãos que considera de boa-fé, o dever de investigar a vida pregressa das pessoas com quem queiram realizar transações comerciais, como a compra de um bem, não importando o valor envolvido.
Socorro!

Onde será que foi parar o tal Estado Democrático de Direito? Com tantas leis sendo editadas será que ele também foi revogado?

Resumindo o artigo citado:
a)    Comprador adquire uma motocicleta de Vendedor;
b)   Vendedor havia sido inscrito na dívida ativa. Note-se que a lei não fala em citação. A mera inscrição de dívida, conhecida ou não pelo devedor, tem o mesmo efeito;
c)   O Comprador está com um tremendo problema buscando provar que adquiriu a motocicleta de boa-fé, e não de má-fé, como faz crer a decisão do STJ;
d)   A Corte anulou a compra e sacrificou justamente o comprador.

A recomendação, no artigo, é que o comprador faça todas as provas necessárias para obter a plena segurança de que o vendedor não tem seu nome inscrito em dívida ativa, obtendo 5.600 certidões negativas de dívida ativa municipal, 27 negativas de dívida ativa estadual, uma do Distrito Federal e uma da União. Essa forma ‘para afastar a presunção de má-fé’ custará, além do tempo enorme, cerca de R$ 20 mil.

O ministro Luiz Fux foi o relator do julgamento. Será que deu ‘cupim’ no STJ e toda a emanação do direito foi eliminada? Só vale o ‘direito do mais forte’ agora?

Avalanche ou Tusnami? Sem dúvida um grave problema...

Avalanche diária de alterações promovidas pela União

O nome não importa. Avalanche, tsunami, diarréia normativa do legislativo ou executivo...

Até quando o Governo (ou os governantes) acreditaram que podem ter desenvolvimento sustentável manipulando seus frágeis cordões de regulamentação?

Isso só tem provocado o atraso no desenvolvimento do país, além do absurdo encarecimento na administração de tributos; tanto por parte dos contribuintes como do próprio governo. As formas de apuração de créditos, base de cálculo, aplicação de alíquotas diferenciadas, preenchimento de formulários que mudam conforme as 'penadas' dadas pelo executivo...

Esse um dos graves custos que nos fazem um país de outro mundo... Não estou buscando culpados. Apenas sensibilizar um número de pessoas de forma a melhorar essa triste realidade brasileira.

Não vou falar que um imposto difícil de ser entendido ou administrado provoca erros por parte dos contribuintes, que passam a ser alvo de fiscais corruptos que querem presentes e outros benefícios para 'aliviar a multa'. Só que isso não é mais possível!

O contribuinte deveria - no mínimo - saber que tudo é hoje interligado e um 'período de sossego' acertado com o fiscal, será cobrado com juros, correção e multas pesadas. Isso se não for parar na justiça penal.

Está próximo o Dia do Contabilista (25 de Abril). Que os governantes e seus tecnocratas dêem esse presente para todos nós. Chega de leis mal feitas e mal refeitas...

Performance com boas práticas


Uma medida para governança


Já faz algum tempo que nos acostumamos com métricas para quase tudo.

Afinal, se não conhecermos bem o que fazemos, não saberemos medir (é como diz o ditado: "Só amamos o que conhecemos."

E se não medimos ficamos sem uma resposta sobre a eficácia das ações tomadas.

Descrevendo dessa forma parece não ser tão complicado. Verdade?

Certamente essa questão é de alta complexidade. Especialmente pelo fato de que há um elevado grau de subjetividade na tomada de qualquer decisão.

Somos, ou podemos ser, influenciados no momento da tomada de nossa decisão por faores como: ambiente; humor; otimismo exagerado; dados incompletos ou equivocados; excesso de confiança; etc.

Sem dúvida que essá não é uma missão fácil! Faltam parâmetros adequados que tornem confiáveis os resultados obtidos numa enorme gradação da forma de ação proposta pelos membros do conselho, em cada momento...

Não é uma questão de maior ou menor número de reuniões; da quantidade de atividades a que cada conselheiro é submetido, do profundo conhecimento dos conselheiros sobre determinada área, da forma eficaz da comunicação da decisão tomada, ou tantas outras formas de se compor o conjunto de conselheiros...

Afinal, todas são igualmente importantes; tanto para o sucesso como para o fracasso das decisões tomadas.

No Brasil temos de desenvolver o nível de Contestabilidade dentro dos Conselhos, como forma de permitir um debate saudável e livre, sobre cada um dos temas que são importantes para a Empresa.

Não li, na matéria, nenhuma observação quanto à questão de CONTESTABILIDADE. Parece, até, que querem transformar em métricas 'simples' as formas utilizadas pelos conselhos para chegarem nas suas decisões. Cuidado!