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sexta-feira, 25 de março de 2011

Energia – para a vida e para a morte

 Maça e Globo

Este post é feito após a leitura do artigo Terremoto da Energia, onde o jornalista e professor Igor Fuser nos mostra os vários absurdos que justificam o título de Terremoto, pela sua força destrutiva, da natureza e da vida!

Pouco tempo depois de começar a ler, dentre tantas coisas novas, descobri que era atribuído, como grande invenção do homem das cavernas o Fogo e a Roda.

Em minha inocência ficava imaginando como esse homem, que me parecia ser muito próximo dos animais, foi se desenvolvendo até dar funcionalidade às suas ‘descobertas’.

Admirava mais a descoberta da roda do que do fogo... a razão era simples: o fogo podia ser encontrado na natureza, proveniente de vulcões ou raios nas florestas...

Ainda acho que eu tinha razão...

É com tristeza que percebemos ao ponto que o Homem (agora chamado de civilizado) vai conduzindo o planeta e a vida sobre ele. É insana a sua busca por energia, seja ela qual for e donde vier. Por ela se mata e se morre. Só que quem a domina mata e quem a usa acaba morrendo pela contaminação ou destruição da vida...

Apesar de estarmos vivendo uma sucessão de manifestações irracionais de guerra (se é que há alguma que possa ser chamada de racional) para dominar a Energia e, ao mesmo tempo, os cataclismos que ocorrem destruindo mais vidas, até por causa dessa insanidade, parecem não modificar a percepção das pessoas. É como se tudo isso fosse normal e aceitável...

Desnecessário lembrar os mais recentes e graves acidentes que ocorreram por conta de vazamento de petróleo no Golfo do México. As guerras do Afeganistão, Iraque, países do Norte da África, do Oriente Médio, etc. Some-se, a tudo isso, o pavor que a questão de radiação, que está ocorrendo no Japão, vem causando. Falta muito pouco para que essas questões comecem a ocorrer nos países da América, em especial –claro- da América do Sul…

Em todas essas questões a insana busca da Energia é a raiz...

Vou voltar para pesquisar um pouco mais as razões para meu pensamento, quando menino, de não dar tanta importância, assim, à energia. Afinal, também hoje, entendo que a maior fonte de energia que o Homem (se for civilizado) pode contar é inesgotável e limpa. Basta olhar o Sol e a Água!

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